Ferenc Puskas nasceu em Budapeste no dia 1º de abril de 1927. Lendário atacante húngaro e considerado o maior jogador do mundo antes do surgimento de Pelé. Dono de habilidade precisa para passes e dribles curtos e secos, além de um primoroso chute de esquerda, era um jogador refinado e técnico. Um dos maiores de todos os tempos. Recebeu a alcunha de “O Major Galopante”, pois era major da cavalaria do exército húngaro. Em comparação com outros jogadores da época, era considerado gordo e baixo. Colocava brilhantina nos cabelos negros e penteava-os para trás.
Pela Seleção Húngara ganhou o ouro nos Jogos Olímpicos
de Helsinque, em 1952. Foi vice-campeão mundial em 1954. Era o capitão do
selecionado húngaro e marcou 4 gols na competição. Tem a impressionante média
de praticamente um gol por jogo atuando pela Hungria, com 83 gols marcados em
84 jogos. De 1950 a 1954, os húngaros disputaram 32 jogos, vencendo 28 e empatando quatro. A invencibilidade foi cair justo quando não podia: na final da Copa da Suíça, para a Alemanha Ocidental. Perdeu por 3 a 2, após estar vencendo por 2 a 0. O primeiro confronto entre estes países terminou 8 a 3 para Puskas e seus companheiros. Mesmo com a derrota, os húngaros ficaram na história daquele mundial como os praticantes do melhor e mais bonito futebol.
Conquistou quatro campeonatos nacionais (1950/52/54 e
55) pelo Honved – 367 jogos e 379 gols, o time do exército e a maior equipe do
mundo nos anos 50. Jogou ao lado de outros dois grandes craques como Kocsis e
Czibor. Desertou e foi jogar pelo Real Madrid.
A ditadura e os conflitos com a União Soviética foram o motivo da
deserção.
Continuou insaciável e conquistou o pentacampeonato
espanhol (1961/62/63/64 e 65), uma Copa da Espanha (1962), uma Copa dos
Campeões e um Mundial Interclubes (1960). Assinalou 242 gols em 262 jogos pelo
time merengue.
Naturalizado espanhol, Puskas jogou quatro partidas
pela Seleção, mas não marcou gols. Abandonou a carreira em 1966, aos 38 anos.
Como técnico, levou o Panathinaikos, da Grécia, à final da Copa dos Campeões de
1971, contra o Ajax. Comandou outros 14 times de menor expressão em quatro
continentes.
O ídolo morreu aos 79 anos, em 17 de novembro de 2006,
em Budapeste, depois de ficar internado com uma pneumonia durante cerca de
dois meses. Em 2000 ele foi diagnosticado com o Mal de Alzheimer.
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