Roberto Rivellino nasceu na capital paulista em 1º de
janeiro de 1946. Depois de ser reprovado em uma peneira do Palmeiras, Roberto
Rivellino foi fazer história, por ironia do destino, no maior rival. Em 1963,
passou na peneira dos juvenis do Corinthians. Dois anos mais tarde estreava no
time principal. No Corinthians, Rivellino foi herói e vilão. Com um futebol de
dribles curtos, chutes poderosos e muita habilidade, tornou-se a principal
esperança corintiana de acabar com o jejum de títulos que vinha desde
1954.
Logo conquistou seu primeiro título pelo clube, o
Torneiro do Cinquentenário da Federação Pernambucana, em Recife. Em 1966,
ganhou o Rio-São Paulo – dividido com Santos, Botafogo e Vasco. Em 1968, ajudou
o time a quebrar um tabu de 11 anos sem vitórias sobre o Santos de Pelé, com o
histórico triunfo de 2 a 0, gols de Flávio de Paulo Borges. Foi jogando no
Corinthians que Rivellino chegou à Seleção Brasileira, e como craque do clube
que levantou o título mundial em 1970, no México.
Ganhou o apelido de “Reizinho do Parque”, mas, apesar
de toda genialidade, não conseguiu tirar o Timão da fila. A perda da
decisão do título paulista de 1974 para o Palmeiras, quando o alvinegro
desperdiçou a chance de pôr fim a um jejum de 20 anos sem campeonatos
regionais, foi a gota d’água. A torcida pegou no pé de seu melhor jogador e
Rivellino nunca mais jogou pelo Corinthians. Rivellino decidiu mudar de ares.
Em janeiro de 1975, abriu mão dos 15% a que teria direito por seu passe, e
transferiu-se para o Fluminense. Rivellino disputou pelo Corinthians 474
jogos e marcou 144 gols. Mesmo não ganhando títulos importantes, é um dos
maiores ídolos da gloriosa história do time corintiano.
Rivellino estreou no
Fluminense em um sábado do carnaval de 1975, marcando três vezes na goleada de
4 a 1 sobre o Corinthians, no Maracanã. Com apenas um jogo, tornou-se ídolo da
torcida tricolor. Tinha apenas 29 anos de idade, e conservava a agilidade que
lhe permitia humilhar o adversário com seus dribles e fulminá-los com sua
irretocável “patada atômica”.
O Fluminense armou, entre 1975 e 1976, um dos melhores
times de sua história, conhecido como “A Máquina Tricolor”. Francisco Horta
abriu os cofres e contratou, no primeiro ano, além de Rivellino, craques do
nível de Mário Sérgio e Paulo César Caju. Em 1975, Rivellino jogou 24 dos 29
jogos do Fluminense no Carioca, marcando 11 gols. Após o título, desabafou,
ressaltando que não era “o sapo do Parque São Jorge”. Rivellino ganhou, de
quebra, em 1975, a Taça Guanabara. No bicampeonato, o apoiador fez 28 das 32
partidas, voltando a marcar 11 gols. Rivellino disputou pelo Fluminense 159
jogos e marcou 57 gols.
Em julho de 1978, o Fluminense deu a seu craque a
oportunidade de ganhar um bom dinheiro, facilitando sua transferência para o Al
Hilal, da Arábia Saudita. Em seu novo time, Rivellino conquistou dois
títulos nacionais e uma Copa do Rei. Em 1981, aos 35 anos de idade, foi
suspenso por ter atingido o rosto de um adversário. Impedido de atuar no Brasil
em função de uma cláusula contratual com o time árabe decidiu encerrar a
brilhante carreira.
Rivellino disputou as Copas do Mundo de 1970, 1974 e
1978, sendo campeão em 1970, no México. Disputou 120 jogos e marcou 40 gols,
sendo 92 oficiais e 24 gols. Foi um dos craques de sua geração e peça importante na conquista do tri.
Vocês esqueceram de publicar que, em 1976, o Fluminense com Rivelino perdeu nos pênaltis para o Corínthians. Nesse jogo houve a famosa invasão corinthiana onde 70 mil torcedores do Timão invadiram o Maracanã!
ResponderExcluirParabéns show 👏 gostei muito excelente
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