segunda-feira, 1 de maio de 2023

CLÁUDIO: O GERENTE

 

                                                                                       Revista Gazeta Esportiva

CLÁUDIO Cristhóvam de Pinho nasceu em Santos, no litoral paulista, em 18 de julho de 1922. Atacante com grande sentido de organização de jogo, excelente chutador e cobrador de faltas e pênaltis. Possuía forte espírito de liderança e não por acaso ganhou o apelido de “Gerente”. Foi um dos poucos jogadores que vestiram a camisa dos quatro grandes de São Paulo. No entanto, deixou o seu nome marcado no Corinthians, sendo o seu artilheiro máximo e um dos maiores jogadores da história do clube.


Foi revelado no Santos – 35 jogos e 10 gols, e teve uma passagem rápida e histórica pelo Verdão, ao marcar, de pênalti, o primeiro gol com o nome Palmeiras, no jogo decisivo do Paulista de 1942, contra o São Paulo – já que antes de 1942 o Palmeiras se chamava Palestra Itália. Atuou em 32 jogos e marcou 9 gols (campeão paulista em 1942). Brilhou mesmo no Corinthians – 549 jogos e 305 gols (campeão do Rio-São Paulo em 1950/53 e 54, e do paulista em 1951/52 e 54), e encerrou a carreira no São Paulo, em 1960 – 35 jogos e 10 gols.


Para alguns torcedores da “velha guarda” do Corinthians, Marcelinho Carioca, outro ídolo corintiano, tinha um estilo de jogo muito parecido com o de Cláudio, que também jogava com a camisa 7.


Vestiu a camisa da Seleção em 12 jogos e marcou 5 gols, todos oficiais. Tinha totais condições de fazer parte do grupo que participou da Copa do Mundo de 1950. Estava voando e foi preterido até no corte do gaúcho Tesourinha, que machucado não disputou o Mundial. Flávio Costa preferiu convocar o meia Maneca ao invés de outro atacante.


Morreu aos 77 anos, em 1º de maio de 2000, vítima de um ataque cardíaco, em Santos.  

Nenhum comentário:

Postar um comentário