Revista Gazeta Esportiva
CLÁUDIO Cristhóvam de Pinho nasceu em Santos, no
litoral paulista, em 18 de julho de 1922. Atacante com grande sentido de
organização de jogo, excelente chutador e cobrador de faltas e pênaltis.
Possuía forte espírito de liderança e não por acaso ganhou o apelido de “Gerente”.
Foi um dos poucos jogadores que vestiram a camisa dos quatro grandes de São
Paulo. No entanto, deixou o seu nome marcado no Corinthians, sendo o seu
artilheiro máximo e um dos maiores jogadores da história do clube.
Foi revelado no Santos – 35 jogos e 10 gols, e teve
uma passagem rápida e histórica pelo Verdão, ao marcar, de pênalti, o primeiro
gol com o nome Palmeiras, no jogo decisivo do Paulista de 1942, contra o São
Paulo – já que antes de 1942 o Palmeiras se chamava Palestra Itália. Atuou em
32 jogos e marcou 9 gols (campeão paulista em 1942). Brilhou mesmo no Corinthians
– 549 jogos e 305 gols (campeão do Rio-São Paulo em 1950/53 e 54, e do paulista
em 1951/52 e 54), e encerrou a carreira no São Paulo, em 1960 – 35 jogos e 10
gols.
Para alguns torcedores da “velha guarda” do
Corinthians, Marcelinho Carioca, outro ídolo corintiano, tinha um estilo de
jogo muito parecido com o de Cláudio, que também jogava com a camisa 7.
Vestiu a camisa da Seleção em 12 jogos e marcou 5
gols, todos oficiais. Tinha totais condições de fazer parte do grupo que
participou da Copa do Mundo de 1950. Estava voando e foi preterido até no corte
do gaúcho Tesourinha, que machucado não disputou o Mundial. Flávio Costa
preferiu convocar o meia Maneca ao invés de outro atacante.
Morreu aos 77 anos, em 1º de maio de 2000, vítima de
um ataque cardíaco, em Santos.
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