terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

BASÍLIO: O PREDESTINADO

 


Paulista da capital, onde nasceu em 04 de fevereiro de 1949, João Roberto Basílio podia não ter o requinte da bola dominada dos monstros sagrados, mas tinha a qualidade rara dos deuses corintianos: raça. O homem que libertou toda uma nação e marcou um dos gols mais importantes da história do Corinthians.


O gol mágico aconteceu em 13 de outubro de 1977, na conquista do título paulista depois de muitos anos na fila, mais precisamente 22 anos e oito meses. Basílio sempre foi um jogador regular, mas compensava a pouca técnica com muita fibra e determinação.


Basílio sabia do sofrimento e das decepções do clube e sempre se empenhou para acabar com a falta de títulos e com a sombra do ídolo Rivellino, que havia sido negociado com o Fluminense. Sua carreira não pode ser resumida em um único dia: o 13 de outubro.





Contratado junto à Portuguesa de Desportos, onde iniciou a carreira e conquistou o título paulista de 1973, Basílio raramente errava passes a curta distância. Atuou no Corinthians entre 1975 e 1981, marcando 29 gols em 253 jogos. Foi campeão paulista em 1977 e 1979. Após sair do Corinthians jogou no Juventus e Nacional (ambos da capital paulista), encerrando a carreira no Taubaté em 1983.

sábado, 1 de fevereiro de 2025

ZÉ MÁRIO: BAIXINHO E ARRUMADOR DE TIMES

 


Poucos jogadores tinham a facilidade de arrumar times como esse volante baixinho que brilhou em três grandes do Rio: Flamengo, Fluminense e Vasco, representando como poucos cada um dos times com a mesma determinação e fibra.


Longe de ser um fora de série, sem possuir um repertório de jogadas brilhantes ou mesmo um porte que o destacasse em campo, ele possuía essa incrível capacidade de arrumar times e torná-los, em decorrência, competitivos. A sua noção de espaço era espantosa. José Mário de Almeida Barros nasceu na capital carioca em 1º de fevereiro de 1949. 

 

Ele jogava para o time, sem a preocupação de aparecer para torcida. Posicionava-se com maestria e sempre teve forte poder de liderança, dentro e fora de campo. Teve uma passagem de destaque pelo futebol carioca.

 

Começou no Bonsucesso, Flamengo – 127 jogos e 5 gols (campeão carioca em 1972 e 1974), Fluminense – 67 jogos e 1 gol (campeão carioca em 1975), Vasco – 216 jogos e 1 gol (campeão carioca em 1977), São José (SP) e Portuguesa de Desportos, onde encerrou a carreira em 1982. Trabalhou como técnico durante muitos anos, principalmente no mundo árabe. 

 

Outro detalhe a ser mencionado é o fino trato com todos ao seu redor. Quem teve o privilégio de jogar ao seu lado ou foi treinado por ele, as referências são mais do que positivas. Desde quando jogava sempre lutou na defesa da classe do jogador profissional. No melhor sentido da palavra, era um “chato” nas incessantes reivindicações em prol de melhorias nas condições de trabalho dos atletas.