Poucos jogadores tinham a facilidade de arrumar times como esse volante baixinho que brilhou em três grandes do Rio: Flamengo, Fluminense e Vasco, representando como poucos cada um dos times com a mesma determinação e fibra.
Longe de ser um fora de série, sem possuir um repertório de jogadas brilhantes ou mesmo um porte que o destacasse em campo, ele possuía essa incrível capacidade de arrumar times e torná-los, em decorrência, competitivos. A sua noção de espaço era espantosa.
Ele jogava para o time, sem a preocupação de aparecer para torcida. Posicionava-se com maestria e sempre teve forte poder de liderança, dentro e fora de campo. Teve uma passagem de destaque pelo futebol carioca.
Começou no Bonsucesso, Flamengo – 127 jogos e 5 gols (campeão carioca em 1972 e 1974), Fluminense – 67 jogos e 1 gol (campeão carioca em 1975), Vasco – 216 jogos e 1 gol (campeão carioca em 1977), São José (SP) e Portuguesa de Desportos, onde encerrou a carreira em 1982. Trabalhou como técnico durante muitos anos, principalmente no mundo árabe.
Outro detalhe a ser mencionado é o fino trato com todos ao seu redor. Quem teve o privilégio de jogar ao seu lado ou foi treinado por ele, as referências são mais do que positivas. Desde quando jogava sempre lutou na defesa da classe do jogador profissional. No melhor sentido da palavra, era um “chato” nas incessantes reivindicações em prol de melhorias nas condições de trabalho dos atletas.
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