quarta-feira, 27 de agosto de 2025

PARABÉNS AO ESPORTE CLUBE RIBEIRO JUNQUEIRA!

 


Tradicionalíssimo clube de Leopoldina, da Zona da Mata mineira, completa 114 anos de sua fundação neste dia 27 de agosto.

 

O melhor momento do Dragão da Zona da Mata foi no final dos anos 80 e início dos anos 90, quando conquistou a terceira divisão do Campeonato Mineiro e foi vice-campeão da segunda divisão do Estadual.

 

No ano de 1991 o Ribeiro Junqueira chega à elite do futebol mineiro, estando compreendido a chave 2 daquele campeonato. O clube ficou na mesma chave do Atlético Mineiro e o Democrata de Governador Valadares. Mais a fraca campanha fez com que o clube fosse eliminado. Disputou o Grupo da Morte, onde os dois últimos foram rebaixados para o Módulo II do Campeonato Mineiro de 1992.

 

Nota: transcrevo a seguir dois parágrafos exemplificando a forte ligação do Ribeiro Junqueira com um craque miracemense, e a história do clube com Telê Santana.

 

A juventude chegou e com ela Maninho partiu para realizar o sonho de criança. Miracema ficou pequena e a cidade mineira de Leopoldina, na Zona Mata, recebeu de braços abertos o jovem jogador que, aos 21 anos, começou a sua trajetória defendendo as cores do E. C. Ribeiro Junqueira, um time quase imbatível naquela época em toda a região. Até hoje tem o seu nome reverenciado na história do clube, junto aos demais companheiros que formaram, senão o melhor, um dos maiores esquadrões do Ribeiro Junqueira. Em 2011, nas comemorações do centenário, Maninho foi homenageado pelo clube mineiro. Representado pelo seu filho – Celso – foi entregue uma placa comemorativa pela sua atuação no “ESCRETE DE OURO”, na década de 40. São poucos os clubes profissionais do Brasil que reverenciam e prestam homenagens aos seus ídolos. O clube mineiro tem por tradição tratar com muito carinho e respeito seus ex-jogadores.

 

Com relação a esse time do Ribeiro Junqueira, o Brasil ficou conhecendo sua fama através dos depoimentos de Telê Santana. Na preparação para a Copa do Mundo de 82, na Espanha, nas páginas da revista Placar, o ex-técnico lembrou aquele time que tanto marcou a vida do menino Telê – com técnica e talento ao lado de tática e preparo físico. Doze anos depois, precisamente em 28 de agosto de 1994, em uma entrevista concedida ao Jornal do Brasil, Telê voltou a citar que foi inspirado nesse time que brilhou no interior de Minas, na década de 40, que ele montou a Seleção de 82 e o São Paulo campeão mundial interclubes de 92: Manganga, MANINHO e Baptista; Itim, Domício e Quadrado; Vicente, Geraldinho, Daher, Caturé e Elair. Assim ele descreveu: “Eu digo que, aos 11 anos de idade, vi um time jogar lá na minha terra, em Itabirito, e nunca mais esqueci a sua escalação. Fiquei abismado ao ver um time jogar tão bem, eles jogavam por música. O time era o Ribeiro Junqueira, de Leopoldina, no interior de Minas Gerais, e tinha a camisa parecida com a do Flamengo. Esse time jogou em todo o interior de Minas e ganhou de todo mundo”. Essa história ficou tão marcante em sua vida, que na sua biografia “Fio de Esperança”, tem um tópico dedicado ao Ribeiro Junqueira.

 

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