Estamos
nos últimos dias de outubro, mês que se coloriu de rosa nos últimos tempos
simbolizando a luta contra o câncer de mama. Apesar dos avanços no tratamento e
diagnóstico, o câncer de mama ainda é um grave problema de saúde, com milhares
de casos. Além disso, tanto a incidência quanto a mortalidade
relacionada aumentaram em 18% desde 2008. Estima-se que atingiremos 3,2 milhões
de novos casos em 2050.
Hábitos
de vida
Apresentam risco elevado as mulheres que vivem na
metrópole, não têm filhos ou os têm tardiamente, não amamentam, fumam, ingerem
bebidas alcoólicas, estão com sobrepeso, são sedentárias, estressadas e usam
hormônios. Tudo relacionado ao que chamamos de “modernidade”. Outros fatores
como energia eletromagnética, radiação, alimentos industrializados com
acidulantes e estabilizantes, componentes químicos contidos no PVC são alvos de
pesquisa e parecem ter relação com o surgimento de vários tipos de câncer,
inclusive o de mama.
Detecção
precoce
Quando descobrimos tumores menores do que 1
centímetro, em 90% dos casos conseguimos conservar a mama e curar a doença. Em
que pese essa aparente facilidade de solução, o diagnóstico precoce ainda é um
desafio no Brasil – cerca de 40% dos casos são diagnosticados com tumores de 5
centímetros ou mais, obrigando a retirada da mama e com possibilidades de cura
abaixo de 30%.
Nossa mais importante arma para a detecção precoce é
a mamografia anual, a partir dos 40 anos, como preconizam a Sociedade
Brasileira de Mastologia, o Colégio Americano de Radiologia (ACR), a Sociedade
Americana de Oncologia Clínica (ASCO) e a Society of Breast Imaging (SBI), esse
exame associado ao exame clínico realizado por ginecologista ou mastologista
compõem o rastreamento do câncer de mama.
É
verdade que há muita complexidade envolvida no diagnóstico precoce do câncer de
mama, os desafios são grandes, mas, se os vencermos, passaremos também a
economizar sofrimento e vidas.
Fonte:
Letra de Médico
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