Dirceu José Guimarães é paranaense de Curitiba, onde nasceu em 15 de junho de 1952. Atacante muito técnico, com um preparo físico invejável, o que lhe permitia uma incansável movimentação, fechando os espaços e perseguindo os adversários. Dirceu simbolizou a modernidade nos anos 70. Tinha um fôlego privilegiado e se multiplicava em campo, aparecendo para jogar atrás e na frente. Hábil condutor de bola tinha um chute preciso no pé esquerdo. Essas qualidades lhe renderam o apelido de “formiguinha”.
Dirceu iniciou a sua carreia no Coritiba (bicampeão
paranaense em 1971/72, e o futebol carioca foi seu destino a seguir, antes de
rodar o mundo da bola. Jogou no Botafogo, Fluminense – 68 jogos e 8 gols
(campeão carioca em 1976), Vasco – 84 jogos e 11 gols (campeão carioca em 1977
e 1988 – na segunda passagem), América/México, Atlético de Madrid/Espanha,
Verona/Itália, Napoli/Itália, Ascoli/Itália, Como/Itália, Avellino/Itália,
Miami Sharks/Estados Unidos, Empoli/Itália, e Yucatán/México. Pode-se dizer que
foi um andarilho do futebol. Após 25 anos encerrou a sua carreira sem receber
nenhum cartão vermelho.
Participou das Copas do Mundo de 1974/78 e 82. Na Copa
de 1978, na Argentina, foi eleito o terceiro melhor jogador da competição.
Atuou em 38 jogos e marcou 4 gols, sendo 27 oficiais e 4 gols.
No mesmo ano que encerrou a carreira, em 1995, veio a morrer em um acidente de carro no Rio de Janeiro, em 15 de setembro de 1995, aos 43 anos, após bater o seu Puma em outro veículo, na Avenida das Américas.
Em sua segunda passagem pelo Vasco, na temporada de 1988, quando fez parte do grupo campeão carioca daquele ano.
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