Sérgio Bernardino nasceu na capital paulista em 23 de dezembro de 1953. Atacante de técnica razoável, mas de boa colocação na área,
oportunismo e temperamento polêmico. Durante os anos em que desfilou sua
capacidade de fazer gols, Serginho Chulapa também acumulou algumas confusões
dentro de campo ao longo de sua trajetória desportiva. Com tudo isso, Serginho foi
um artilheiro do nosso futebol. O apelido “Chulapa” foi dado pelo narrador
Silvio Luiz, pelo pé tamanho 44. Sua movimentação desengonçada, usando muito os
braços, rendeu mais um apelido: “Tamanduá-bandeira”, vindo do narrador Osmar
Santos.
Seu nome é obrigatório na relação de grandes atacantes
da história do São Paulo. É o artilheiro máximo do clube com 242 gols. Sua passagem
pelo Santos também merece destaque. Ficou marcado no coração do torcedor
santista ao fazer o gol que garantiu o título paulista de 1984, no jogo final
contra o Corinthians.
Atuou no São Paulo – 393 jogos e 242 gols (campeão
paulista em 1975/80 e 81, e do brasileiro em 1977), Marília (SP), por
empréstimo, em 1973 – 20 gols, Santos, em quatro oportunidades – 202 jogos e 104
gols (campeão paulista em 1984), Corinthians – 38 jogos e 14 gols,
Marítimo/Portugal, Malatyaspor/Turquia, Portuguesa Santista – 42 gols, São
Caetano (SP) – 37 gols e Atlético Sorocaba (SP), onde encerrou a carreira em
1993.
Era um dos nomes cotados para a Copa de 1978, na
Argentina, porém acabou perdendo a chance de jogar quando teve que cumprir um
ano de suspensão por agredir um bandeirinha.
O ápice de sua carreira foi em 1982, quando foi
titular da seleção de Telê Santana na Copa do Mundo de 1982, na Espanha, a
única que participou. Disputou todas as partidas como titular, tendo marcado
dois gols, contra Nova Zelândia e Argentina. Vestiu a camisa do Brasil em 22
jogos e marcou 9 gols, sendo 20 oficiais e 7 gols.
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