Alfredo Di Stéfano Lauthe nasceu na
capital argentina em 04 de julho de 1926. O atacante foi um dos maiores jogadores
hermanos da história e se tornou uma lenda ao defender o Real Madrid, da
Espanha. Sem se importar com as comparações com Pelé, Di Stéfano brilhou
defendendo equipes da Argentina (River Plate, onde iniciou a carreira, e
Huracán), Colômbia (Milionários) e Espanha (Real Madrid e Espanhol, onde
encerrou a carreira em 1966) fazendo o que mais gostava: gols, muitos gols. Só
pelo Real Madrid foram 454.
Desembarcou na Espanha para se juntar
a outros craques na formação de um time que dominou a Europa e disputou palmo a
palmo com o Santos de Pelé o título de melhor do mundo. Foram anos de ouro. De
todos os talentos que chegaram, como Puskas, Kopa, Del Sol e Didi, o argentino
foi o único que participou das cinco campanhas vitoriosas na Copa dos Campeões.
Com 789 gols marcados na carreira,
fez fama no Real Madrid, onde jogou entre 1953 e 1964 e foi o grande
responsável pela conquista de cinco Ligas dos Campeões, um Mundial de Clubes,
oito títulos do Campeonato Espanhol e uma Copa da Espanha. Foi escolhido o
melhor da Europa em 1957 e 1959.
Faltou ao craque disputar uma Copa. Quando
defendeu a Argentina (5 jogos e 5 gols marcados), no fim dos anos 40, não houve
Mundial, devido à Segunda Guerra. Já no Real, ele se naturalizou, mas a Espanha
(31 jogos e 23 gols marcados) ficou fora da Copa de 1958. Na Copa de 1962 ele
era presença certa no ataque da Fúria. No entanto, pouco antes de o Mundial
começar, o craque se machucou. Só estaria em condições de jogo na segunda fase
da competição. A Espanha caiu frente ao Brasil ainda na primeira fase e o
artilheiro voltou para casa sem o gostinho de jogar uma Copa.
Di Stéfano morreu em Madrid, em 07 de
julho de 2014, três dias após completar 88 anos. Ele estava internado quando
sofreu uma para cardíaca. Em 2005, o ídolo já havia sofrido um infarto e teve
que fazer cirurgia para implantação de ponte de safena.
Em qualquer relação com os maiores
jogadores de todos os tempos do futebol mundial, Di Stéfano é presença certa
entre os dez primeiros. Sua vitoriosa carreira pode ser assim resumida: fome de
gols e quase impossível pará-lo no ataque. A “Flecha Loira” esteve perto da
perfeição dentro das quatro linhas.
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