segunda-feira, 7 de julho de 2025

DI STÉFANO: MESTRE DA BOLA



Alfredo Di Stéfano Lauthe nasceu na capital argentina em 04 de julho de 1926. O atacante foi um dos maiores jogadores hermanos da história e se tornou uma lenda ao defender o Real Madrid, da Espanha. Sem se importar com as comparações com Pelé, Di Stéfano brilhou defendendo equipes da Argentina (River Plate, onde iniciou a carreira, e Huracán), Colômbia (Milionários) e Espanha (Real Madrid e Espanhol, onde encerrou a carreira em 1966) fazendo o que mais gostava: gols, muitos gols. Só pelo Real Madrid foram 454.

 

Desembarcou na Espanha para se juntar a outros craques na formação de um time que dominou a Europa e disputou palmo a palmo com o Santos de Pelé o título de melhor do mundo. Foram anos de ouro. De todos os talentos que chegaram, como Puskas, Kopa, Del Sol e Didi, o argentino foi o único que participou das cinco campanhas vitoriosas na Copa dos Campeões.

 

Com 789 gols marcados na carreira, fez fama no Real Madrid, onde jogou entre 1953 e 1964 e foi o grande responsável pela conquista de cinco Ligas dos Campeões, um Mundial de Clubes, oito títulos do Campeonato Espanhol e uma Copa da Espanha. Foi escolhido o melhor da Europa em 1957 e 1959.

 

Faltou ao craque disputar uma Copa. Quando defendeu a Argentina (5 jogos e 5 gols marcados), no fim dos anos 40, não houve Mundial, devido à Segunda Guerra. Já no Real, ele se naturalizou, mas a Espanha (31 jogos e 23 gols marcados) ficou fora da Copa de 1958. Na Copa de 1962 ele era presença certa no ataque da Fúria. No entanto, pouco antes de o Mundial começar, o craque se machucou. Só estaria em condições de jogo na segunda fase da competição. A Espanha caiu frente ao Brasil ainda na primeira fase e o artilheiro voltou para casa sem o gostinho de jogar uma Copa.

 

Di Stéfano morreu em Madrid, em 07 de julho de 2014, três dias após completar 88 anos. Ele estava internado quando sofreu uma para cardíaca. Em 2005, o ídolo já havia sofrido um infarto e teve que fazer cirurgia para implantação de ponte de safena.

 

Em qualquer relação com os maiores jogadores de todos os tempos do futebol mundial, Di Stéfano é presença certa entre os dez primeiros. Sua vitoriosa carreira pode ser assim resumida: fome de gols e quase impossível pará-lo no ataque. A “Flecha Loira” esteve perto da perfeição dentro das quatro linhas.  

  

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