Hugo Sánchez Márquez nasceu na Cidade do
México em 11 de julho de 1958. Atacante dono de uma canhota de excelência e
extremamente ágil, difícil de ser marcado. Sua técnica, impulsão e elasticidade
não demoraram a chamar a atenção.
Aos 15 anos ele já estava convocado para a seleção amadora do México e conquistou uma sólida reputação. Aos 17 anos foi
campeão do Torneio Juvenil de Cannes, na França, e medalha de ouro nos Jogos
Pan-Americanos. No ano seguinte foi o artilheiro dos Jogos Olímpicos de
Montreal. Estava aberto o caminho para as redes do mundo. Em 1978, com apenas
20 anos, já disputava sua primeira Copa do Mundo, na Argentina.
Hugo Sánchez começou no Unam e logo depois
teve uma breve passagem pelo futebol norte-americano, jogando no San Diego
Shockers, entre 1979 e 1980. Retornou ao Unam e a Espanha foi seu destino
seguinte, em 1981, atuando pelos rivais Atlético e Real Madrid até a temporada
de 1992. Foram onze anos de uma passagem marcante pelo futebol espanhol. A seguir jogou no América do México, Rayo
Vallecano/Espanha, Atlante/México, Linz/Áustria, Dallas Burn/Estados Unidos, e
Atlético Celaya/México, onde encerrou sua carreira em 1997.
Foi campeão mexicano (1977 e 1981), da Copa
do México (1975) e da Copa da Concacaf (1981) pelo Unam; da Copa do Rei (1985)
pelo Atlético de Madrid; espanhol (1986/87/88/89/90), da Copa do Rei (1989) e da
Copa da Uefa (1986) pelo Real Madrid. Tornou-se ídolo do Real e um dos maiores
artilheiros da história do clube com 164 gols.
A artilharia sempre foi uma rotina na
carreira de Hugo Sánchez. O atacante foi artilheiro do Campeonato Mexicano de
1979, com 26 gols, quebrando o recorde de gol na competição. Foi para o Atlético
de Madrid, onde começou uma incrível sequência. Comandou a artilharia em 1985,
86, 87, 88 e 90 – quando quebrou o recorde do campeonato, com 38 gols, e
recebeu a Chuteira de Ouro de maior artilheiro da Europa, empatando com
Stoichkov. Hugo impressionava com seus
inúmeros gols de cabeça, voleio e bicicleta. No entanto, também tinha uma
característica que chamava a atenção: a constante provocação aos adversários.
Hugo Sánchez disputou duas Copas do Mundo:
1978 e 1986. Na Copa de 86, no México, estava no auge de sua carreira e era a
maior esperança de um improvável título mexicano. Mas o time da casa foi
eliminado nas quartas-de-final. Vestiu a camisa da Seleção em 58 jogos e marcou
29 gols.
Maior ídolo do futebol mexicano, Hugo Sánchez
se consagrou com seus gols e saltos mortais. A comemoração era uma homenagem à
irmã ginasta que representou o México nas Olimpíadas de 1976.
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