segunda-feira, 9 de março de 2020

PAULO AQUINO: O VANGUARDA DA FAMÍLIA NO JORNALISMO - POR JOSÉ MARIA DE AQUINO

ACERVO JOSÉ MARIA DE AQUINO

Paulo Aquino foi um miracemense apaixonado por esportes. Não era craque em nada, mas praticava de tudo. Basquete, vôlei, futebol. Jovem, antes de cumprir o Tiro de Guerra e mudar-se para São Paulo, foi centroavante do time B do Esportivo. Em São Paulo treinou como zagueiro no Juventus, mas preferiu seguir a vida fora dos campos, apenas na várzea, como zagueiro e presidente do E.C. Mauá e do Auto Escola Jurandy - antigo goleiro do Flamengo, camisa 9 no time que montou na região do Mercado Central de São Paulo.

Formado em contabilidade, deixou o curso de economia para seguir sua paixão: jornalismo, depois de ganhar vários prêmios enviando crônicas e comentários sobre futebol para a Rádio Pan-americana, hoje Jovem Pan, no início da década de 1950, sendo convidado para fazer parte da equipe.

Trabalhou no jornal O Tempo, Correio Paulistano e Estadão. Cobriu as Copas de 1966, na Inglaterra e de 1970, no México. 

Trabalhou na TV  Paulista, hoje Rede Globo, como repórter e apresentador. Na Tupi, como comentarista, sendo o primeiro a apresentar lutas livre, em ringue montado no então Circo Piolim, na avenida General Olímpio da Silveira. Trabalhou na Tv Cultura, como redator. Apaixonado por boxe foi o jornalista que cobriu a primeira luta do Éder Jofre, contra Joe Medel, pelo mundial dos galos, em Los Angeles.

Tinha paixão por Miracema e Campos dos Goytacazes, trazendo vários amigos dessas cidades para trabalhar em São Paulo, na área do esporte e fora dela. Trouxe de Miracema Marconi Moledo, seu primo, e Ori Rangel, outro apaixonado pelo esporte e jornalismo, que não suportou muito tempo o frio e a distância dos amigos e do futebol do Rio e Niterói, voltando após alguns meses. 

Foi quem levou o cunhado Luiz Carlos Secco, ciclista de voltas internacionais, para o jornalismo, tornando-se o primeiro repórter a cobrir automobilismo, especialmente Fórmula Um,  pelo Estadão. E pela ida do irmão José Maria de Aquino para o Jornal da Tarde, nos fins de 1965.

Nota: Paulo Aquino nasceu em 21 de janeiro de 1926. Morreu em São Paulo, aos 85 anos, em 12 de junho de 2011.  

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