terça-feira, 15 de novembro de 2016

TEREMOS NOVA EPIDEMIA DE ZIKA?


A temporada de calor e chuvas se aproxima e, com ela, o clima perfeito para a proliferação do Aedes Aegypti. O mosquito, velho conhecido em todo o Brasil, foi responsável por uma tríplice epidemia de zika, dengue e chikungunya em 2015 e no início deste ano. Depois de meses de "aparente" calmaria, a preocupação com a contaminação, principalmente entre grávidas, deve voltar à tona. 

A zika ganhou destaque em outubro do ano passado, por ser relacionado ao nascimento de crianças com microcefalia. Com a chegada do período de maior contágio, os especialistas acreditam que pode ocorrer uma nova epidemia, concentrada desta vez na região Sudeste. 

Embora ainda não seja um resultado definitivo, as pesquisas mais recentes indicam que o vírus da zika imuniza contra futuros contágios, ou seja, só se pega uma vez. Por isso, a tendência é de que ele diminua nas regiões onde teve maior incidência - como Pernambuco, Paraíba e Bahia - e apareça com mais intensidade nos lugares em que ocorreram menos casos.

Em todo o país, foram confirmados até agora 2.033 casos de crianças com a síndrome congênita da zika (microcefalia e outras alterações ligadas ao sistema nervoso central). Ainda permanecem em investigação 3.055 casos suspeitos. A maioria deles no Nordeste. 

De acordo com o mais recente boletim do epidemiológico do Ministério da Saúde, em 2016 foram registrados 16.264 casos suspeitos de zika em gestantes, sendo 8.904 confirmados por critério clínico-epidemiológico ou laboratorial. Segundo Timerman, a principal dificuldade é o diagnóstico, uma vez que a doença pode não ter sintomas ou ser confundida com a dengue. 

UOL Notícias 

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