Nascido em Paraíba do Sul-RJ, em 16 de abril de 1948,
Domingos Elias Alves Pedra foi um atacante rápido, oportunista e irreverente,
mas acima de tudo, malandro. Fez sucesso no Vasco ao lado de Roberto Dinamite
(campeão brasileiro em 1974). Vestiu a camisa do Vasco em 221 jogos e marcou 72 gols. Teve bons momentos no Botafogo, no final dos anos 70, na cia do meia
Mendonça.
Iniciou sua carreira no Olaria e logo foi contratado
pelo Bangu. Pelo time banguense marcou 35 gols em 131 jogos. Também jogou por
Sporting (campeão português e da Copa de Portugal em 1975), América (RJ), Al Helal
(campeão árabe em 1981), Bonsucesso, Rio Branco (campeão capixaba em 1983) e Desportiva
Ferroviária – jogou por empréstimo na Taça de Ouro de 1984 (ambos do Espírito
Santo), onde encerrou a carreira, em 1985, sendo campeão capixaba novamente
pelo Rio Branco. Tornou-se técnico e dirigiu diversos times pelo Brasil. Atualmente
trabalha no rádio como comentarista esportivo.
HISTÓRIAS DO FUTEBOL COM DÉ ARANHA...
Vasco x Bangu – O juiz Nivaldo dos Santos expulsa
Renê. Dé, que já está no Vasco, não gosta. Parte pra cima do juiz e protesta.
Quando vê o cartão amarelo surgir em suas mãos ensandece. “Tomei o cartão da
mão dele e rasguei-o a dentadas. Nivaldo parou, de olhos esbugalhados. Joguei o
cartão e saí. Expulso".
Bangu x América – Dé apanhando que nem boi ladrão do
beque Tião. O técnico Flávio Costa percebe que ele está se irritando e tira-o
de campo, para evitar sua expulsão. Dé sai e fica zanzando por ali. Enquanto o
substituto não entra, Dé volta ao campo e soca Tião. Foi expulso. “É, mas
fiquei com a alma lavada".
Bangu x Vasco – Escanteio no finzinho do jogo. Dé
enche a mão de areia e fica junto de Andrada, esperando a cobrança de Aladim.
Quando a bola sobe, joga areia na cara do goleiro e cabeceia para o gol vazio.
Bangu, 1 a 0. “Os caras, em vez de reclamar do juiz, vieram para cima de mim.
Até hoje estou correndo do pau".
Bangu x Flamengo – Dé está com um gelo na mão e Reyes
tem a bola nos pés. Quando o gringo se apronta para chutar, Dé joga a pedra de
gelo na bola, que desvia e fica à feição do atacante. Toda a defesa do Flamengo
para, surpresa, e Dé avança tranquilo e marca o terceiro gol do Bangu.
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