Nascido no Rio de Janeiro em 22 de junho de 1933, esse
ponta de lança hábil, oportunista e de excelente domínio de bola, destacou-se
em todos os times que defendeu. E não
foram times sem expressão. Além de brilhar pelo Flamengo, Evaristo teve a façanha de conquistar as torcidas de Barcelona e Real Madrid,
dois dos maiores clubes do planeta.
Filho de uma família de classe média, ele chegou a iniciar o
curso de Medicina, que acabou abandonando por causa do futebol.

Em 1956, chamado por Flávio Costa, participou da primeira
excursão planejada da Seleção à Europa. No ano seguinte, sob o comando de
Oswaldo Brandão, foi vice no Sul-Americano realizado em Lima, no Peru. Em um dos jogos marcou cinco gols na goleada
de 9 a 0 sobre a Colômbia. Antes de viajar para a Espanha, Evaristo ainda
ajudou o Brasil a se classificar para o Mundial da Suécia, que não disputou
porque já estava defendendo o Barcelona. Pela Seleção foram 13 jogos e 8 gols
marcados, todos oficiais. Se não jogasse no exterior, os seus números pela
Seleção seriam bem mais expressivos.
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Messi e Evaristo de Macedo |
Jogou no Barcelona de 1957 a 1962, sendo bicampeão espanhol em
1959/60. Fez 178 gols em 226 partidas. Ele é o brasileiro que fez mais gols com
a camisa do Barcelona. Foi para o rival em 1962 e ficou até 1965. Pelo
Real conquistou o tricampeonato espanhol em 1963/64/65.
Voltou ao Brasil, onde vestiria novamente a camisa do Flamengo
antes de encerrar a carreira e passar a trabalhar como supervisor e depois de técnico. Em dezembro de 1966, numa reportagem da Revista do Esporte, depois de uma rápida passagem como supervisor do Madureira, Evaristo assumiu as mesmas funções no América e contou o motivo por ter abandonado a profissão de jogador:
- Sofri uma lesão no menisco da perna direita que não me deixava jogar. Os médicos apresentaram o diagnóstico: recuperação total só após uma operação. Assim, eu seria obrigado a enfrentar o bisturi, o que não me convinha absolutamente. Isto porque estou cursando a Escola Nacional de Educação Física e, entre perder um ano na ENEF ou jogar mais sete ou oito meses, optei pela escola. A recuperação demoraria um pouco e eu seria reprovado por falta de frequência. Assim, resolvi antecipar o encerramento da carreira.
Trabalhou em diversos times e também dirigiu a
Seleção Brasileira. Uma de suas conquistas mais marcantes foi a do brasileiro
de 1988, como técnico do Bahia.

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