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César é o penúltimo agachado a partir da esquerda. |
Uma
grave lesão entre o fêmur e a bacia, em 1984, acabou abreviando a carreira do
atacante. Mesmo assim, ainda jogou pelo Paysandu (PA), São Bento (SP) e quando já pensava em
parar recebeu uma proposta de um amigo, e foi defender o Pelotas (RS), onde foi
comandado pelo técnico Luiz Felipe Scolari. No mesmo Pelotas encerrou a
carreira, em 1987, aos 31 anos. Não suportou mais as dores e resolveu dar por finalizada
sua trajetória no futebol profissional.
Em
2013, César e os demais campeões foram homenageados no novo estádio do Grêmio
na comemoração dos 30 anos do primeiro título da Libertadores. Cada um recebeu
uma placa alusiva à conquista. Foi um momento emocionante e de reencontro
daquele grupo inesquecível que deu o pontapé inicial para escrever o nome do Grêmio
no cenário do futebol mundial.
Após lutar contra um câncer de próstata, César faleceu na capital carioca em 17 de setembro de 2024, aos 68 anos. Ele morava na praia de Atafona, em São João da Barra, sua cidade natal, no litoral norte do estado do Rio, que faz divisa com Campos dos Goytacazes.
Foi no carnaval de 1988, em São João da Barra, que fui apresentado ao César pelo meu tio. Ele havia encerrado a carreira em 1987. Conversamos por cerca de quinze minutos e ele falou da alegria por ter participado da histórica conquista da Taça Libertadores de 1983, vestindo a camisa do Grêmio, não se esquecendo do América, onde tudo começou.
Nota: texto publicado originalmente em setembro/2017 e editado em setembro/2024.
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