A epidemia de dengue que nos atinge trouxe à tona o Brasil medieval, contrapondo do país moderno que queria delinear-se no horizonte com a industrialização. Enquanto avançava no campo da tecnologia, o país regredia no terreno social, notadamente na área da saúde pública. O mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, foi o mesmo que no início do século XX aterrorizou o Rio com a febre amarela, erradicada por Oswaldo Cruz.
Voltou à carga em 1986, ano em que a febre purpúrica atingia o
interior do Estado de São Paulo, um surto de poliomielite atacava no Nordeste e
uma epidemia de difteria se espalhava pelos bairros pobres de Florianópolis –
isso sem falar na presença endêmica da malária na região Norte.
Para completar o quadro epidêmico, só faltou a cólera, que viria
depois, nos anos 90. O Brasil africano
estava mais vivo do que nunca e era terreno fértil para a propagação de doenças
já extintas.
Tantos anos depois continuamos na luta contra a dengue, chikungunya e a febre amarela, que já vitimou muitas pessoas e obriga vários estados a uma força tarefa para vacinação em massa contra essas epidemias. E para completar ainda tem a gripe H1N1, uma doença provocada pelo vírus do mesmo nome, cujos sintomas são semelhantes aos da gripe comum.
Tantos anos depois continuamos na luta contra a dengue, chikungunya e a febre amarela, que já vitimou muitas pessoas e obriga vários estados a uma força tarefa para vacinação em massa contra essas epidemias. E para completar ainda tem a gripe H1N1, uma doença provocada pelo vírus do mesmo nome, cujos sintomas são semelhantes aos da gripe comum.
Obrigado ,Tadeu pelo envio da excelente matéria. Tenha um bom fim de semana !
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