A hérnia umbilical
provoca uma protuberância na região do umbigo, que dói ao ser tocado ou em
situações que o paciente realiza esforço físico.
As hérnias da
parede abdominal caracterizam-se pelo deslocamento de vísceras ou tecidos
através de um orifício, passando a ocupar um espaço que não era o original.
Geralmente ocorre em virtude de um defeito, enfraquecimento ou ruptura do
tecido do abdômen em consequência de esforço exagerado, problema congênito ou
adquirido.
A hérnia
umbilical ocorre exatamente na região da cicatriz umbilical. Nesse caso,
normalmente ocorre a saída de tecido gorduroso ou de uma alça intestinal na
região do anel umbilical, que é considerado um ponto de fraqueza da parede
abdominal. Assim como as outras formas de hérnias da parede abdominal, ela pode
ocorrer em razão de um defeito congênito ou adquirido, bem como por grandes
esforços.
Como sintomas principais,
destacam-se a presença de uma saliência e dor local, que aparece sempre que são
feitos esforços ou então quando se toca a região. A saliência é melhor
percebida quando a pessoa tosse ou faz algum esforço físico. Normalmente a
hérnia umbilical vai aumentando de tamanho, sendo cada vez mais difícil o
retorno do órgão ou tecido para a cavidade abdominal.
Os bebês, na
maior parte dos casos, são os mais acometidos, entretanto, nesses casos, a
hérnia tende a desaparecer espontaneamente até os três anos de idade. Na
infância, normalmente o problema é congênito, já no adulto é mais comum ser um
defeito adquirido, podendo também ser uma hérnia congênita não diagnosticada
anteriormente. Como principais causas da hérnia umbilical adquirida, podemos
destacar a obesidade, tumores, ascite e várias gestações.
Para a realização
do diagnóstico, frequentemente é observada a saliência na região do umbigo
e são feitos toques no abdômen. Para a complementação do resultado, os médicos
podem realizar exames de ultrassom, tomografia e raio X.
O tratamento normalmente
é cirúrgico e deve ser realizado com urgência em casos de estrangulamento e
encarceramento. Este ocorre quando a víscera fica presa na hérnia, não
conseguindo mais retornar para o interior do abdômen. Já no estrangulamento
ocorre uma diminuição da circulação sanguínea no órgão, podendo causar isquemia
e necrose. Quando a víscera em questão é o intestino, observa-se que este para
de funcionar, ocasionando aumento do volume do abdômen, perda de apetite e
vômitos. Além disso, se ocorrer a necrose do intestino, seu conteúdo pode ser
liberado na cavidade abdominal, gerando infecção.
A hérnia umbilical
é grave e deve ser acompanhada por um profissional para que os riscos de
complicações sejam reduzidos. Ao verificar qualquer saliência na região do
umbigo que se torna mais visível em situações de esforço físico, procure o seu
médico.
Fonte: BOL
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