A seleção de craques que o Fluminense
reuniu durante os anos de 1975 e 1976 foi produto da pretensão de seu presidente
Francisco Horta em montar uma verdadeira máquina de títulos. No dia seguinte à sua posse, Horta contratou
Rivelino. Em seguida vieram Toninho Baiano, Marco Antônio, Pintinho, Manfrini,
Gil e Paulo César Caju, entre outros. O “presidente eterno” estremeceu o
futebol carioca efetuando trocas de jogadores com os três principais rivais
domésticos. O time garantiu o Campeonato Carioca.

No entanto, a Máquina se mostrava muito cara para ser sustentada. A saída de Rivelino marcou o fim de um dos melhores esquadrões que vestiu a camisa tricolor. Ficaram na história Renato, Carlos Alberto Torres, Miguel, Rodrigues Neto, Pintinho, Gil, Doval, Rivelino, Paulo César Caju e Dirceu, entre outros.
Bem antes da gastança promovida por
Francisco Horta, o clube já havia investido pesado. Foi em meados da década de
30, quando contratou os paulistas Batatais, Hércules, Tim e Romeu Pellicciari.
Os resultados foram imediatos: o tricampeonato entre 1936 e 1938 e o bi de 1940
e 1941. Confira o time base: Batatais; Moisés e Machado; Santamaria, Brandt e
Orozimbo; Orlandinho, Russo, Romeu Pellicciari, Tim e Hércules. Esse trio final
foi fantástico na linha de frente do Tricolor. Não posso deixar de fazer uma
menção mais do que honrosa ao time tricampeão carioca de 1983 a 1985, e do
título brasileiro de 1984.
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