DINO SANI nasceu na capital paulista em 23 de maio de
1932. Com suas roubadas de bolas e seus passes milimétricos, foi um dos maiores
volantes da história do São Paulo, Milan e Corinthians. No início da carreira
jogava mais avançado, mas depois se tornou um volante que ajudava na
organização das jogadas. Sobrava inteligência e classe no domínio da bola,
sabia como poucos virar o jogo com lançamentos precisos. E ainda balançava as
redes também.
Iniciou sua carreira no Palmeiras – 15 jogos e seis
gols – onde se tornou profissional em 1950 e campeão paulista do mesmo ano. Jogou
por empréstimo no XV de Novembro de Jaú e no Comercial, esse da capital
paulista, antes de chegar ao São Paulo, em 1954, e brilhar com a camisa do
Tricolor. Foi campeão paulista em 1957 e marcou 108 gols em 322 jogos. Foi um
grande parceiro do artilheiro Gino nos anos 50.
Antes de chegar e brilhar no futebol italiano teve uma rápida passagem pelo Boca Juniors. No Milan foi campeão italiano na temporada 1961/62, e da Taça dos Campeões da Europa em 1962/63. Retornou ao Brasil, em 1965, e atuou no Corinthians até 1968, assinalando 32 gols em 116 jogos, e campeão do Torneio Rio-São Paulo em 1966. Quando chegou ao Parque São Jorge, surgiu um boato que já estava velho. Mas, com a camisa alvinegra, mostrou tarimba de veterano e vitalidade de juvenil. Confirmou sua fama de grande jogador com um futebol inteligente e facilidade em organizar jogadas.
Após pendurar as chuteiras,
iniciou no próprio time do Parque São Jorge a carreira de técnico. Até o início
dos anos 90 comandou vários times do Brasil e alguns do exterior. Foi
tricampeão gaúcho dirigindo o Internacional em 1971/72/73, e o craque Falcão
surgiu no time campeão de 1973.
Participou da Copa do Mundo de 1958, sendo campeão da
mesma. Defendeu o Brasil em 24 jogos e marcou 2 gols, sendo 15 oficiais e 1
gol.
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