Paulista de Santos, onde nasceu em 10 de dezembro de
1940, João Farias Filho, mais conhecido como Lorico, um líder nato e um volante
com estilo clássico, que jogava com técnica e inteligência no setor.
Lorico iniciou a sua carreira na Portuguesa Santista,
em 1959. Em 1961, ele chegava ao Vasco para jogar ao lado de grandes nomes. Com
tudo isso, a década de 60 foi um período em que o time carioca passou por uma
fase ruim e mesmo assim ele conseguiu mostrar todo o seu talento. Pelo Vasco
marcou 34 gols em 198 jogos. Em 1966, de volta ao futebol paulista defendeu a
Prudentina.
Um ano depois, segue para a Portuguesa de Desportos,
permanecendo na Lusa até 1972, quando foi dispensado pelo então presidente da
Oswaldo Teixeira, acusado, entre outras coisas, de “superado”, pelo mandatário
do clube.
Depois da Lusa, Lorico passou ainda pelo Noroeste, de
1973 a 1976, até chegar, aos 36 anos de idade, ao Botafogo de Ribeirão
Preto e presenciar o surgimento do craque Sócrates, que sempre deixou
claro o quanto Lorico o influenciou em seu comportamento dentro dos gramados no
início de sua carreira.
No ano de 1978, ainda atuando pelo Botafogo, Lorico
encerra sua carreira de atleta profissional, uma das mais duradouras do futebol
brasileiro.
Lorico jogou no Vasco ao lado de Paulinho, Bellini,
Orlando, Coronel, Sabará, Pinga, entre outros. Na Portuguesa de Desportos, ao
lado de Félix e presenciou o surgimento de Zé Maria, Leivinha e Basílio, e
certamente ensinou muitas coisas boas aos garotos.
No dia 20 de dezembro de 2010, aos 70
anos, Lorico faleceu vítima de complicações devido a um câncer de próstata, em
Santos, interior paulista.
Ele sérvio o exército comigo e o pele
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