Rivellino
estreou no Fluminense em um sábado do carnaval de 1975, marcando três vezes na
goleada de 4 a 1 sobre o Corinthians, no Maracanã. Com apenas um jogo,
tornou-se ídolo da torcida tricolor. Tinha apenas 29 anos de idade, e
conservava a agilidade que lhe permitia humilhar o adversário com seus dribles
e fulminá-los com sua irretocável “patada atômica”.
O
Fluminense armou, entre 1975 e 1976, um dos melhores times de sua história, conhecido
como “A Máquina Tricolor”. Francisco Horta abriu os cofres e contratou, no
primeiro ano, além de Rivellino, craques do nível de Mário Sérgio e Paulo César
Caju. Em 1975, Rivellino jogou 24 dos 29 jogos do Fluminense no Carioca,
marcando 11 gols. Após o título, desabafou, ressaltando que não era “o sapo do
Parque São Jorge”. Rivellino ganhou, de quebra, em 1975, a Taça Guanabara. No
bicampeonato, o apoiador fez 28 das 32 partidas, voltando a marcar 11 gols.
Rivellino
disputou pelo Fluminense 159 jogos e marcou 57 gols.
Em
julho de 1978, o Fluminense deu a seu craque a oportunidade de ganhar um bom
dinheiro, facilitando sua transferência para o El Helal, da Arábia Saudita. Em seu novo time, Rivellino conquistou dois
títulos nacionais e uma Copa do Rei. Em 1981, aos 35 anos de idade, foi
suspenso por ter atingido o rosto de um adversário. Impedido de atuar no Brasil
em função de uma cláusula contratual com o time árabe decidiu encerrar a
brilhante carreira.
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