sábado, 29 de junho de 2024

DUDU: O DÍNAMO DA ACADEMIA

 


Olegário Tolói de Oliveira é paulista de Araraquara, onde nasceu em 07 de novembro de 1939. Volante de muita raça, técnica e combatividade. Determinação e movimentação incansável fizeram dele o dínamo que movimentava a Academia palmeirense dos anos 60.


Formou com Ademir da Guia a mais perfeita e duradoura (treze anos) dupla de meio-campo do Palmeiras, e uma das maiores do futebol brasileiro. A afinidade entre eles era tamanha que parecia um nome só. Enquanto o Divino criava, Dudu segurava as pontas na retaguarda. Por tudo isso, marcou seu nome na história do clube. Vestiu a camisa do Alviverde em 609 jogos e marcou 25 gols.


Revelado na Ferroviária, de sua cidade natal, foi para o Palmeiras e lá jogou até o fim de sua carreira (campeão do Rio-São Paulo em 1965, do paulista em 1966, 72 e 74, da Taça Brasil em 1967, do Roberto G. Pedrosa em 1967 e 69, e bicampeão brasileiro em 1972/73).


Vestiu a camisa do Brasil em 13 jogos e marcou um gol, todas oficiais, entre os anos de 1965 e 1968. Mais um craque que não teve a oportunidade de disputar uma Copa do Mundo.


Após sofrer uma fissura na bacia, estava internado e veio a óbito em consequência de uma infecção abdominal, aos 84 anos, em 28 de junho de 2024. Dudu era tio de Dorival Junior.

 

terça-feira, 25 de junho de 2024

CARLOS ALBERTO PINTINHO: MAIS UM CRAQUE DA ENGRENAGEM DA MÁQUINA

 


Carlos Alberto Gomes, mais conhecido como CARLOS ALBERTO PINTINHO, nasceu no Rio de Janeiro em 25 de junho de 1955. Volante hábil, de muita movimentação em campo, passadas largas e eficiência nos passes. Seu futebol era de muita qualidade. Foi um dos destaques do Fluminense na conquista do bicampeonato carioca de 1975/76. O título carioca de 1973 também faz parte de seu currículo.


Depois de atuar no Fluminense – onde iniciou a sua carreira e teve uma passagem brilhante, marcando 23 gols em 382 jogos – jogou no Vasco – 61 jogos e 3 gols (por um breve período) e no início dos anos 80 foi negociado com o Sevilla, da Espanha, equipe que defendeu até 1984. Ainda em 84 retornou ao Fluminense e fez parte do grupo campeão estadual daquele ano. A Espanha foi novamente seu destino na temporada de 1985/86, jogando pelo Cádiz. Encerrou a carreira no Farense/Portugal, em 1987.


A sua passagem pelo futebol espanhol foi marcante e se tornou um ídolo da torcida sevillista. Continua residindo na Espanha e com frequência é homenageado pelo clube. Os clubes europeus valorizam muito seus ídolos.




Recebi dele duas fotos (com a camisa do Sevilha e na outra recebendo homenagem) e compartilho com os amigos.

 

segunda-feira, 17 de junho de 2024

ZINHO: UM VITORIOSO NO FUTEBOL

 


Crizam César de Oliveira Filho nasceu em Nova Iguaçu-RJ, em 17 de junho de 1967. Zinho foi um meia-atacante de ótimos recursos técnicos, chute forte, apoiava o ataque e auxiliava na marcação com a mesma eficiência. Possuía um fôlego incomum. Por onde passou deixou sua marca de um profissional exemplar, muito disciplinado e competitivo. Foi um atleta vitorioso ao longo de sua carreira.


Atuou no Flamengo – 401 jogos e 54 gols (campeão carioca em 1986 e 91, do brasileiro em 1987 e 92, e da Copa do Brasil em 1990), Palmeiras – 356 jogos e 33 gols (bicampeão paulista em 1993/94, bicampeão brasileiro em 1993/ 94, campeão do Rio-São Paulo em 1993, da Copa do Brasil e da Copa Mercosul em 1998, e da Libertadores em 1999), Yokohama Flugles/Japão – 107 jogos e 31 gols, Grêmio – 149 jogos e 43 gols (campeão gaúcho e da Copa do Brasil em 2001), Cruzeiro – 32 jogos e 3 gols (campeão mineiro, brasileiro e da Copa do Brasil em 2003), Nova Iguaçu, de sua cidade natal (campeão carioca da Série A2 em 2005), e Miami/Estados Unidos, ao lado de Romário, onde encerrou a carreira em 2007.


Nos Estados Unidos, Zinho e Romário atuaram sob o comando de Chiquinho de Assis, meu conterrâneo, que jogou e trabalhou por muitos anos no futebol baiano, tornando-se um grande revelador de talentos.



Antes de vestir a camisa do Nova Iguaçu, Zinho retornou ao Flamengo e jogou em 2004/05.


Zinho participou da Copa do Mundo de 1994, sendo campeão da mesma. Pela Seleção foram 57 jogos, sendo 55 oficiais e 6 gols. 

sexta-feira, 7 de junho de 2024

SERVÍLIO: O FILHO DO BAILARINO



O ex-atacante Servílio de Jesus Filho, que, teve sua melhor fase na primeira “Academia” do Palmeiras, morreu vítima de um infarto, aos 65 anos, em 07 de junho de 2005, em Guarulhos, na grande São Paulo. Servílio nasceu na capital paulista em 15 de outubro de 1939.


Servílio brilhou primeiro na Portuguesa de Desportos e depois no Palmeiras. No campeonato paulista de 1959, marcou 34 gols e foi o vice-artilheiro da competição. A artilharia só não foi conseguida por Servílio porque, naquele mesmo ano, jogava pelo Santos ninguém menos que Pelé, que marcou 45.


Em 1963 foi para o Palmeiras, onde jogou muito e deixou sua marca de artilheiro na equipe que ficou famosa como a "Academia" e foi campeão paulista em 1963 e 1966, do Torneio Río-São Paulo em 1965, e do o Roberto Gomes Pedrosa e da Taça do Brasil em 1967. Defendeu o Palmeiras em 289 jogos e marcou 140 gols.


Herdou o gosto pelo gol de seu pai, artilheiro que o Corinthians foi buscar na Bahia e foi apelidado de “O Bailarino”. Servílio também jogou no Corinthians – 36 jogos e 3 gols, Atlas/México, Paulista de Jundiaí, Nacional da capital paulista e Valência/Venezuela, onde ficou apenas um mês. Os dirigentes do clube prometeram uma coisa e não cumpriram. Resolveu voltar ao Brasil e encerrar a carreira, em 1977.


Servílio tinha tudo para disputar a Copa do Mundo de 1966 (chegou a estar numa lista de 47 jogadores), mas uma lesão o deixou fora da competição. Não ter disputado uma Copa do Mundo foi a sua maior tristeza Vestiu a camisa do Brasil em 10 jogos e marcou 6 gols, sendo 8 oficiais e 5 gols.