O ex-atacante Servílio de Jesus Filho, que, teve sua
melhor fase na primeira “Academia” do Palmeiras, morreu vítima de um infarto,
aos 65 anos, em 07 de junho de 2005, em Guarulhos, na grande São Paulo.
Servílio nasceu na capital paulista em 15 de outubro de 1939.
Servílio brilhou primeiro na Portuguesa de Desportos e
depois no Palmeiras. No campeonato paulista de 1959, marcou 34 gols e foi o
vice-artilheiro da competição. A artilharia só não foi conseguida por Servílio
porque, naquele mesmo ano, jogava pelo Santos ninguém menos que Pelé, que marcou
45.
Em 1963 foi para o Palmeiras, onde jogou muito e
deixou sua marca de artilheiro na equipe que ficou famosa como a
"Academia" e foi campeão paulista em 1963 e 1966, do Torneio Río-São
Paulo em 1965, e do o Roberto Gomes Pedrosa e da Taça do Brasil em 1967.
Defendeu o Palmeiras em 289 jogos e marcou 140 gols.
Herdou o gosto pelo gol de seu pai, artilheiro que o
Corinthians foi buscar na Bahia e foi apelidado de “O Bailarino”. Servílio
também jogou no Corinthians – 36 jogos e 3 gols, Atlas/México, Paulista de
Jundiaí, Nacional da capital paulista e Valência/Venezuela, onde ficou apenas
um mês. Os dirigentes do clube prometeram uma coisa e não cumpriram. Resolveu
voltar ao Brasil e encerrar a carreira, em 1977.
Servílio tinha tudo para disputar a Copa do Mundo de
1966 (chegou a estar numa lista de 47 jogadores), mas uma lesão o deixou fora
da competição. Não ter disputado uma Copa do Mundo foi a sua maior tristeza
Vestiu a camisa do Brasil em 10 jogos e marcou 6 gols, sendo 8 oficiais e 5
gols.
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