Alcir Pinto Portela Prates nasceu no Rio de Janeiro em
09 de maio de 1944. A história desse volante técnico que jogava sério, duro na
marcação, sem ser violento, se confunde com a do Vasco, onde atuou em 511 jogos
e marcou 36 gols, entre os anos de 1964 e 1975, tendo sido o capitão do time
campeão brasileiro de 1974. Foi campeão também do Torneio Rio-São Paulo de 1966
e do carioca de 1970. Foram onze anos de serviços prestados, como jogador, ao
time da Colina.
Em 1974, ganhou o prêmio Belfort Duarte, que premiava
o jogador que passasse dez anos sem sofrer uma expulsão, tendo jogado pelo
menos 200 partidas.
Alcir iniciou a carreira nas categorias de base do
Vasco. Jogou por empréstimo no Bonsucesso ( ainda nos anos 60), e encerrou a
carreira no Mato Grosso, antes da divisão do estado, vestindo a camisa do Operário,
em 1976.
Ao encerrar sua trajetória dentro de campo, permaneceu
no Vasco por mais de 20 anos atuando como treinador, auxiliar técnico e
supervisor. Sua identificação com o clube é algo ser destacado.
Após muitos anos de serviços prestados, teve uma
grande decepção ao ser demitido pelo presidente Eurico Miranda.
Além do futebol, o carnaval era sua outra paixão. Não
deixava de desfilar pela Imperatriz Leopoldinense, onde fazia parte da direção
de harmonia.
Depois de lutar durante oito anos contra um câncer de
próstata, Alcir faleceu por falência múltipla de órgãos, aos 64 anos, em 29 de
agosto de 2008, na capital carioca.
Ele também ganhou o Premio Belfort Duarte por ter ficado dez anos sem ter sido expulso.
ResponderExcluirEle também ganhou o Premio Belfort Duarte por ter passado dez anos sem ter sido expulso. Eu o vi jogar. Maurício Cannone.
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