Nota do blog: com muito orgulho pra todos nós, transcrevo o depoimento concedido por ele ao Projeto Memória do Grupo Globo. Octavio é filho da professora Gilda Hermany Tostes (de quem tive o prazer de ser aluno) e de Marcelo Botelho Tostes (in memoriam).
Octávio Hermany Tostes nasceu em sete de julho de 1958, no Rio de Janeiro. Desde a
adolescência, já trabalhava na imprensa escrita do interior do Estado do Rio,
atuando como correspondente da Folha do Norte Fluminense, e depois, do Caderno
Estudantil do jornal O Fluminense.
Formado
em jornalismo pela Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de
Janeiro (UFRJ) em 1980, ainda no primeiro período da faculdade começou a
trabalhar no jornal da Arquidiocese do Rio de Janeiro, o Bip Jornal, junto com
Dom Eugênio Sales. Em seguida, trabalhou na Hora do Povo, e depois na
Cooperativa dos Profissionais de Imprensa do Rio de Janeiro, a COOPIM, com
Maurício Azêdo e David Fischel.
Depois de formado, em 1981, tornou-se repórter da TV Bandeirantes do Rio de Janeiro, mas logo depois ingressou no jornal O Globo, como iniciante e um dos redatores da editoria de Esportes. Na época, foram seus chefes José Antonio Gerheim e Cláudio Mello e Souza. Permaneceu no jornal O Globo de 1981 a 1986, passando também pela editoria Grande Rio, onde trabalhou com Pinheiro Júnior, e pelo Jornal de Bairro.
Depois de formado, em 1981, tornou-se repórter da TV Bandeirantes do Rio de Janeiro, mas logo depois ingressou no jornal O Globo, como iniciante e um dos redatores da editoria de Esportes. Na época, foram seus chefes José Antonio Gerheim e Cláudio Mello e Souza. Permaneceu no jornal O Globo de 1981 a 1986, passando também pela editoria Grande Rio, onde trabalhou com Pinheiro Júnior, e pelo Jornal de Bairro.
Em
seguida, transferiu-se para a revista Isto É, onde ficou de dezembro de 1986
até maio de 1987, quando foi convidado por Herval Braz para trabalhar na
Globo. Foi uma indicação do Eucimar Oliveira. Permaneceu na emissora de 1987 a 1994.
Inicialmente,
assumiu a chefia de reportagem da editoria Rio, dirigida por Merval Pereira,
que ainda contava com Letícia Muhana como chefe de redação. Nesse período,
auxiliava ainda Carlos Henrique Schroder, então editor-chefe interino do Hoje,
e à noite contribuía também para a edição de texto do RJTV– 3ª Edição,
cujo editor-chefe era então Luiz Cláudio Latgé. Em seguida, acumulou a chefia
de reportagem com a chefia da pauta da editoria Rio.
Em
1988, finalmente, foi efetivado como editor de texto, exercendo essa função,
primeiro, no Jornal da Globo, e depois no Jornal Nacional e no Globo Repórter.
Nessa época, Ronald de Carvalho era o editor de Política da Central Globo de
Jornalismo e, portanto, a quem Octavio Tostes se reportava como editor de
Política do Jornal da Globo. Em 1989, passou a ser editor de Política do Jornal
Nacional, ainda reportando-se a Ronald de Carvalho como editor de área. Nessa
época, participou da cobertura das eleições presidenciais de 1989, vencidas por
Fernando Collor de Mello.
Em
1991, atuou como editor do Globo Repórter, envolvendo-se na cobertura da Guerra
do Golfo, em função da qual foi montada uma editoria especial que contava
também com Ernesto Rodrigues e Ernesto Paglia.No ano seguinte, foi destacado
junto com Fabbio Perez para formar uma editoria especial para a cobertura
da Eco-92. Essa editoria produziu um Dicionário de Meio Ambiente para orientar
os repórteres.
No
Globo Repórter, permaneceu até 1994, mas nesse período começou a colaborar
também, ao lado de Paulo Henrique Amorim, na época no escritório da Globo de
Nova York, com a CNN, na produção de um programa internacional, o "CNN World Report", feito com colaborações de jornalistas de todo o mundo, e com a participação da própria Globo. Viajou para
Atlanta, EUA, para a realização de treinamentos junto à CNN em 1992 e 1993. Nesse
período, participou ainda como editor responsável pelo roteiro de transmissão
do carnaval e do programa Retrospectiva ao lado de Fabbio Perez.
Depois
de desligar-se da Globo, trabalhou na Copa do Mundo de 1994 como freelancer, e
nas TVs SENAC e Cultura. De 1997 a 1999, passou a trabalhar na CBS Telenotícias
do Brasil, um canal de notícias em português montado pela CBS e com contrato de
prestação de serviço com o SBT.
Em
1999, retornou ao Brasil com sua esposa (separou em 2008), a também jornalista Viviane De Marco.
Enquanto Octavio Tostes assumia a coordenação do Jornal Nacional em São Paulo, Viviane
passou a responder pelo jornalismo do programa Mais Você, de Ana Maria Braga.
Em
maio de 2000, transferiu-se para a Globo.com, onde permaneceu até junho de 2001
como gerente de conteúdo. Depois, teve uma rápida passagem pela TV Gazeta.
Ainda em 2001, passou a trabalhar para a AOL Brasil. Em maio de 2002,
desligou-se da AOL e passou a ser consultor da Rede Amazônica, uma
afiliada da Rede Globo que transmite para os estados do Amapá, Acre, Rondônia,
Roraima, e Amazonas.
Entre
2007 e 2009, tornou-se consultor da editora Conteúdo Editorial, de São Paulo,
especializada em Tecnologia da Informação. Desde 2011, trabalha como
coordenador e editor de telejornais da Rede Record, em São Paulo.
Nota: Octávio Tostes morreu no dia 31 de outubro de 2020, após sofrer uma parada cardíaca, no Rio de Janeiro, aos 62 anos.
Miracema é uma terra pródiga de personalidades que muito bem nos representa em diversos segmentos. Parabenizo o blogueiro por mostrar aos mais jovens e relembrar aos mais velhos um pouco dessa história. Sou leitor assíduo e diário do seu blog. Aprecio também a sua isenção aos outros temas abordados e a não publicação de assuntos com violência. Por isso que o seu blog é diferente e muito visitado diariamente. O contador de visita nos mostra os números que só crescem.
ResponderExcluirObrigado e continue sempre curtindo e participando. Respeito a sua posição de anonimato, mas não custa nada na próxima se identificar. Um abração!
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