Meia de habilidade incomum,
criativo com a bola nos pés, a quem conduzia com rara categoria, sempre de
cabeça erguida e em velocidade. Adílio de Oliveira Gonçalves era capaz de
driblar um defensor num espaço curto e sair com a bola dominada.
Carioca da gema, nascido em
15 de maio de 1956, desde que chegou ao Flamengo, levado pelo amigo Júlio
César, Adílio usou, em todas as categorias de base, a camisa 10. Promovido ao
time profissional, porém, o número já tinha dono: Zico. Então, ele ficou com a
8. Muitas foram as jogadas de Adílio aplaudidas até mesmo por torcedores de
outros clubes.
Jogando com Zico, Júnior,
Leandro, Andrade e cia, ganhou praticamente tudo que disputou nos anos 80.
Atuou em 617 jogos e marcou 129 gols pelo time rubro-negro. Adílio recebeu o
apelido de “Neguinho Bom de Bola” do radialista Waldir Amaral, por seu estilo
de jogo. Pela Seleção Brasileira a concorrência era muito grande e jogou apenas
duas partidas, sendo uma oficial contra a Alemanha, no Maracanã.
Atuou no Flamengo (campeão
carioca em 1978/79/79-especial/81 e 86, do brasileiro em 1980/82 e 83, e da
Libertadores e do Mundial em 1981), Coritiba, Barcelona/Equador, Itumbiara
(GO), Alianza/Peru, Santos (ES), América de Três Rios (RJ), Avaí (SC), Bahain
Club/Bahrein, Bacabal (MA), Serrano (BA), Barreira (RJ), Borussia
Fuld/Alemanha, Friburguense e Barra Mansa (RJ), onde encerrou a carreira em
1997.
UM AMIGO QUE A BOLA MEU DEU MUITA QUALIDADE COMO PESSOA E JOGADOR
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