sábado, 15 de maio de 2021

ADÍLIO: O NEGUINHO BOM DE BOLA

 


Meia de habilidade incomum, criativo com a bola nos pés, a quem conduzia com rara categoria, sempre de cabeça erguida e em velocidade. Adílio de Oliveira Gonçalves era capaz de driblar um defensor num espaço curto e sair com a bola dominada.


Carioca da gema, nascido em 15 de maio de 1956, desde que chegou ao Flamengo, levado pelo amigo Júlio César, Adílio usou, em todas as categorias de base, a camisa 10. Promovido ao time profissional, porém, o número já tinha dono: Zico. Então, ele ficou com a 8. Muitas foram as jogadas de Adílio aplaudidas até mesmo por torcedores de outros clubes.


Jogando com Zico, Júnior, Leandro, Andrade e cia, ganhou praticamente tudo que disputou nos anos 80. Atuou em 617 jogos e marcou 129 gols pelo time rubro-negro. Adílio recebeu o apelido de “Neguinho Bom de Bola” do radialista Waldir Amaral, por seu estilo de jogo. Pela Seleção Brasileira a concorrência era muito grande e jogou apenas duas partidas, sendo uma oficial contra a Alemanha, no Maracanã.


Atuou no Flamengo (campeão carioca em 1978/79/79-especial/81 e 86, do brasileiro em 1980/82 e 83, e da Libertadores e do Mundial em 1981), Coritiba, Barcelona/Equador, Itumbiara (GO), Alianza/Peru, Santos (ES), América de Três Rios (RJ), Avaí (SC), Bahain Club/Bahrein, Bacabal (MA), Serrano (BA), Barreira (RJ), Borussia Fuld/Alemanha, Friburguense e Barra Mansa (RJ), onde encerrou a carreira em 1997.

 

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