Confira a nota divulgada pelo Bahia:
A diretoria do Esporte Clube
Bahia manifesta solidariedade à família de Francisco Assis da Silva Júnior, o
Chiquinho de Assis, que faleceu aos 65 anos, nos Estados Unidos, após
travar uma luta contra o câncer.
Natural de Miracema, no Rio de
Janeiro, Chiquinho construiu boa parte de sua história no futebol na Bahia.
Atacante de técnica refinada defendeu o Esquadrão de Aço na década de
70 e, depois que pendurou as chuteiras, formou-se em Educação Física na Ufba e
fez pós-graduação em Ciência do Futebol na Uneb.
Treinou diversas equipes no
interior do Estado e ganhou destaque como técnico das equipes de divisões de
base de Bahia e Vitória, sendo um dos responsáveis na revelação de atletas como
Uéslei, Gabriel, Marcelo Ramos, Clébson, Fabão e Robson Luis, entre outros. Durante mais de uma década, deu
sua contribuição ao futebol norte-americano, treinando o Miami FC, além de ter
participado de outros projetos de formação de atletas.
A última passagem de Chiquinho
pelo Bahia foi entre 2011 e 2013, quando comandou o time sub-23, foi
auxiliar-técnico e chegou a dirigir o time profissional.
O Esquadrão presta os mais sinceros votos de
estima aos familiares e amigos deste grande desportista, que sempre se
preocupou em formar atletas e cidadãos.
Confira a nota divulgada pelo Vitória:
O futebol brasileiro perdeu
na última
quinta-feira (24), um dos seus grandes talentos: Chiquinho de Assis,
ex-atacante e técnico, foi vítima de um câncer e faleceu aos 65 anos nos Estados Unidos, onde
teve uma passagem de três anos pelo Miami F.C. Carioca da cidade de Miracema, Francisco Assis da Silva Júnior jogou pelo Fluminense, no Rio, e nos
baianos Fluminense de Feira, Leônico e Catuense. Era formado em Educação Física. Treinou
o time de juniores do Vitória, tendo conquistado vários títulos importantes, como
o Dallas Cup, nos EUA, e o Phillips Cup, na Holanda.
David Luiz e Chiquinho |
Chiquinho deu chance a muitos
atletas, inclusive contribuindo decisivamente para a melhora de qualidade de
alguns deles. David Luiz era volante na base do Vitória e ele o colocou como
zagueiro. Também o Hulk chegou na Toca do Leão como lateral-esquerdo e
Chiquinho enxergou sua aptidão para o ataque. Nos deixa muita saudade e que
Deus o receba de braços abertos, recordou Newton Mota.
O corpo de Chiquinho de Assis
foi cremado nos Estados
Unidos e as cinzas virão para Salvador. O Esporte Clube Vitória se solidariza
com seus familiares e reconhece de público o excelente trabalho que este
profissional desempenhou na instituição.
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