Entre todos os esportes
coletivos o futebol é um dos poucos, se não o único, capaz de proporcionar
resultados surpreendentes como o ocorrido na eliminação precoce do Flamengo na
2ª fase da Copa do Brasil. Não foi a 1ª e nem será a última “zebra” na
competição mais democrática do país.
Não podemos dizer que o
elenco do Flamengo é desqualificado, ainda mais se compararmos com alguns times
aqui do Brasil. No entanto, o time não consegue transformar o pouco que tem de
qualidade em produção efetiva de bom desempenho dentro de campo, nem técnica e
taticamente, exceto naquele 2º tempo contra o Atlético (MG), em Belo Horizonte,
pela Primeira Liga, quando fez a sua melhor apresentação na temporada.
Muricy já teve tempo
para dar um padrão de jogo mais consistente ao time, o que até agora não
ocorreu, e provar que o seu período sabático na Europa não foi em vão. Foi a
terceira derrota para um time da 3ª divisão, o que convenhamos, comprova que
algo está errado no planejamento rubro-negro. Sobre o Fortaleza, é uma equipe
bem armada, com jogadores experientes e que procura fazer o seu jogo
aproveitando o erro do adversário.
O VaZco, com “Z” mesmo,
foi salvo pelo seu zagueiro/artilheiro Rafael VaZ, que mais uma vez apareceu na
área – corrigindo –, ele não apareceu, pasmem, ele entrou no lugar do atacante Thales,
improdutivo como sempre, para jogar verdadeiramente no ataque, marcando o gol
que livrou a equipe vascaína de uma derrota e a conseqüente classificação para
a próxima fase. O time do Vasco foi amplamente dominado nos dois confrontos
contra o CBR, que pelo conjunto da obra não merecia ser eliminado.
Uma partida apática do
Vasco, sem inspiração e mostrando as mesmas deficiências de alguns jogos do
carioca – na parte de criação e finalização. Mais um meia e dois atacantes são
reforços necessários para o restante da temporada. A 2ª divisão não será esse “mar de facilidades”
que alguns comentaristas dizem com frequência, e o jogo pela Copa do Brasil
demonstrou tal realidade. O Santa Cruz, adversário da próxima fase, será uma
grande ameaça ao Vasco.
Atlético 2 x 1 São
Paulo – Um ótimo 1º tempo de um jogo típico de Libertadores que as duas equipes
proporcionou em BH. O gol marcado fora foi determinante para o Tricolor
paulista passar de fase e chegar voando na semifinal da competição. O ponto
negativo do time paulista é a sua defesa, que não transmite confiança e tem
falhado constantemente nessa temporada. Esse pode ser o diferencial na reta
final da Libertadores. Deixaram o São Paulo chegar...
O que fazer com a teimosia? Como fazer que um elenco razoavel possa dar resultados positivo? Não sei, não com esses caras que não tem criatividade, são mecânicos, o técnico fala "joga ali" ele joga, mas não sabe jogar. Durante 5 meses desse ano, jogamos sempre da mesma forma, ou com 3 atacantes(é brincadeira) ou com 2 ou com 4 ou com 1 é a mesma coisa, o cara da criação não existe, não tem o cara, não aparece um pra driblar um único defensor e abrir a defesa adversária, jogamos sempre com a posse de bola e sempre perdemos, ontem foi mais um dia que ficamos zanzando pra lá lá e pra cá e não fomos a nenhum lugar. As 2 linhas de 4 do Fortaleza estavam nítidas, e essas se transformavam em duas linhas, uma de 6 e a outra de 3 quando os alas conseguiam chegar próximo a linha de fundo, foi assim contra todos os times esse ano. Ninguém tem habilidade para furar as bem armadas linhas adversárias e então é só esperar um contra ataque que eles matam os jogos. B A BA do futebol.
ResponderExcluirAnálise tática perfeita do que foi o jogo e o que tem sido o Flamengo na atual temporada.
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