Paulo Borges e o cantor Jerry Adriani |
Paulo Luís Borges nasceu em Itaocara-RJ, em 24 de dezembro de 1944, precisamente no distrito de Laranjais. Quando chegou ao Bangu, em 1962, foi apelidado
de “garoto laranjeira”, em referência ao local de onde veio. Atacante velocíssimo e eficiente nas
finalizações teve uma passagem muito marcante pelo time banguense, conquistando o
Campeonato Carioca de 1966 e sendo um dos grandes artilheiros da história do
clube, que defendeu entre os anos de 1962 e 1967. Foram 208 jogos e 108 gols
marcados.
Sua transferência para o Corinthians foi por um valor bem
acima dos padrões da época e o retorno dentro de campo acabou não sendo o
esperado. O seu melhor momento vestindo a camisa corintiana foi no dia 6 de
março de 1968, na inesquecível partida em que o Corinthians acabou derrotando o
Santos por 2 a 0. Paulo Borges marcou o 1º gol e abriu caminho para o fim do
tabu de 11 anos sem vitórias sobre o time santista em campeonatos paulistas.
Somente esse fato o faz ser sempre lembrado pela torcida corintiana. Teve o azar de jogar no período em que o
Timão ficou sem conquistar títulos. Apelidado de “Risadinha” ou “Gazela”, Paulo
Borges não conseguiu manter uma regularidade e o seu futebol, nem de longe, foi
o mesmo que apresentou no Bangu. Disputou 235 jogos e marcou 62 gols.
Foi emprestado ao Palmeiras, em 1971, mas fez apenas 12 jogos
e marcou 1 gol. Retornou ao Corinthians e foi novamente emprestado ao Pontagrossense
(PR), em 1973, e ao Nacional (AM), em 1974. Profissionalmente encerrou a carreira no Vasco
de Sergipe, em 1975.
Chegou
a ser convocado para a Seleção Brasileira em 1966, mas não participou da Copa
do Mundo do mesmo ano, na Inglaterra. Pela seleção atuou em 20 jogos e marcou 4
gols, sendo 16 oficiais e 3 gols.
Depois
de encerrar a carreira fixou residência em São Paulo e por lá ficou até 2011,
quando veio a falecer vitimado por um câncer no pulmão, em 15 de julho.
Conheci Paulo Borges, jogando pelo Bangu. Depois foi contratado, pelo Corinthians. Passado um bom tempo ao frequentar aquela praça, dpróximo
ResponderExcluirFicou eternizado na história corintiana pelo gol contra o Santos em 1968 eu tinha 13 anos e estava nesse jogo com
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