quarta-feira, 30 de novembro de 2016
BLOG HISTÓRIA - O HORROR NAZISTA JÁ ESTAVA ESCRITO EM 1925
terça-feira, 29 de novembro de 2016
MÁRIO SÉRGIO PONTES DE PAIVA: O CRAQUE REBELDE
Nascido no Rio de
Janeiro, em 07 de setembro de 1950, esse ponta-esquerda com grande vocação de
armador, altíssimo nível de habilidade, de uma inteligência rara e um lançador
emérito – era chamado de Vesgo por olhar para um lado enquanto fazia o passe
longo para o outro. Fazia de tudo com a perna esquerda: driblava, lançava e, de
vez em quando, chegava junto e forte quando necessário.
Começou no Flamengo, em
1969, e rodou por diversos times sempre mostrando a mesma elegância de jogar
com a cabeça erguida antevendo as jogadas. Mário Sérgio jogou por sete anos na
equipe de futsal do Fluminense. Quando defendia o Flamengo, no início da
carreira, a barba e os cabelo compridos o deixaram em desgraça com o então
técnico rubro-negro Yustrich. O ambiente desfavorável na Gávea facilitou a
transferência para o Vitória, da Bahia. Mário Sérgio se tornou rei na Bahia e caiu nas graças do
torcedor do Vitória, onde jogou por quatro temporadas (1971/75), e foi
brilhante.
A sua trajetória foi
marcada por algumas polêmicas. Fora de campo, sua forte personalidade acabou
prejudicando sua carreira. No São Paulo ficou conhecido como o “Rei do
Gatilho”, apelido que ganhou após esvaziar o pente de seu 38, efetuando
tiros para o alto, e assustando torcedores do São José, no interior de São
Paulo. Envolveu-se num polêmico caso de doping, em 1984, quando jogava no
Palmeiras. Só chegou à Seleção aos 31 anos e fez oito partidas com a camisa do
Brasil, todas oficiais.
Depois de encerrar a
carreira de jogador no Bahia, em 1987, tornou-se técnico e dirigiu vários times
de ponta do Brasil. Trabalhou até 2010 e o Ceará foi seu último time como
treinador. Voltou a comentar jogos pela televisão e, como sempre, mantendo sua
personalidade e sendo muito autêntico nos pronunciamentos. Era um profundo
conhecedor das táticas do futebol. Mário Sérgio começou sua carreira de
comentarista esportivo no início da década de 90, na TV Bandeirantes, e
trabalhou nas Copas do Mundo de 1990 e 1994.
A tragédia com o avião que transportava
o time da Chapecoense vitimou o ex-jogador e outros jornalistas, em 28 de
novembro de 2016, próximo à cidade colombiana de La Unión. Ele estava a serviço do canal por assinatura Fox Sports.
Resumo da carreira: Flamengo - 13 jogos
e 3 gols, Vitória (campeão baiano de 1972), Fluminense (campeão carioca de 1975) - 44
jogos e 3 gols, Botafogo, Rosário Central (Argentina), Internacional (em duas
oportunidades, campeão brasileiro de 1979, e gaúcho em 1981) - 61 jogos e 5
gols, São Paulo (campeão paulista de 1981) - 62 jogos e 8 gols, Ponte Preta,
Grêmio - 1 jogo (a final do Mundial Interclubes de 1983, sagrando-se campeão),
Palmeiras - 58 jogos e 3 gols, Botafogo-SP, Bellinzona/Suíça e Bahia.
UMA HOMENAGEM MERECIDA – POR GILSON COIMBRA
| A placa se encontra na parte de baixo desse mastro |
segunda-feira, 28 de novembro de 2016
A FARRA COM O DINHEIRO PÚBLICO
A Assembleia Legislativa aprovou, por unanimidade, na última quarta-feira (23/11), uma série de medidas de “austeridade” propostas pelo presidente da Casa, que reduzem ou acabam com privilégios do Legislativo, tais como carros oficiais, cota de gasolina para diretores e deputados, coquetéis em sessões solenes, além de cota mensal de selos.
NILTON SANTOS: A ENCICLOPÉDIA DO FUTEBOL
Em 1948 –
já com 23 anos – foi apresentado a Zezé
Moreira, então iniciando a carreira de técnico no Botafogo, e treinou como
zagueiro. Logo passou para a posição que o consagrou e, em pouco tempo, já era
considerado o melhor lateral-esquerdo do Brasil. Foi campeão carioca naquele
ano de estreia no clube e ganhou uma chance na Seleção Brasileira. Mas teve que
amargar a reserva, tanto no Sul-Americano daquele ano (quando o Brasil foi
campeão), quanto na Copa do Mundo de 1950.
Foi uma
questão de tempo e sua refinada categoria o fez titular nos três mundiais
seguintes (apenas em 1954 o Brasil não venceu). Fez parte do time bicampeão
mundial – 1958 e 1962 – e marcou o seu nome na história do futebol mundial. Pela Seleção foram 85 jogos e 3 gols marcados,
sendo 74 oficiais e os mesmos 3 gols.
Chegou a
trabalhar como técnico, mas não alcançou o mesmo sucesso que teve dentro das
quatro linhas. Com 88 anos, lutava contra o Mal de Alzheimer e uma infecção
pulmonar. Morreu em 27 de novembro de 2013, no Rio de Janeiro, em decorrência de complicações
respiratórias. Foi compadre e o melhor amigo do gênio Garrincha. FIDEL CASTRO – LÍDER REVOLUCIONÁRIO OU DITADOR SANGUINÁRIO?
Nascido em Birán, em 13 de agosto de 1926, o revolucionário e líder cubano destacou-se no levante contra a ditadura de Fulgêncio Batista, quando ainda era
estudante de Direito na Universidade de Havana. Em 1953 tentou, sem sucesso,
tomar as barracas de Moncada, em Santiago. Foi capturado e preso. Depois de
libertado pela anistia, concedida em 1955, fez treinamento de guerrilha no
México, voltando a Cuba em dezembro de 1956.sábado, 26 de novembro de 2016
ALTERAÇÃO DO LIMITE MÍNIMO PARA RADARES NAS RODOVIAS DO ESTADO DO RIO
ENTREVISTA COM O COMUNICADOR CARLOS FERA
O AROMA DO CARRO – POR BEBETO ALVIM
sexta-feira, 25 de novembro de 2016
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO DE MIRACEMA: UMA ESCOLA DE REFERÊNCIA
O prédio onde está instalado o atual Instituto de Educação de Miracema foi construído, em 1921, para sediar o Instituto Afrânio Peixoto, idealizado pelo professor José Paulino Alves Júnior.
Em 11/02/1922, foi adquirido pelo Sr. Alberto Lontra que
fundou o “Gynnasio de Miracema”, que com o numeroso e habilitado corpo docente
ministrava instrução primária e secundária, preparando os alunos para as
escolas superiores de todo Brasil.
Na década de 40, já denominado Colégio Miracemense, foi
adquirido pelo Dr. Sylvio de Campos Freire, que também foi seu Diretor até
1961. Uma de suas maiores contribuições foi a construção de dois pavimentos
para o auditório em terreno cedido pelo Cel. Armando Monteiro Ribeiro da Silva.
Nessa mesma época oferecia os cursos Clássico, Científico, Comercial Básico,
Técnico em Contabilidade e Datilografia.ROBERTO DINAMITE: UM ARTILHEIRO IMPLACÁVEL
Impressionado
com a violência do chute que deu ao Vasco o segundo gol na vitória por 2 x 0
sobre o time gaúcho, o saudoso jornalista Aparício Pires, do Jornal dos Sports,
redigiu, no dia seguinte, uma manchete profética: “Garoto Dinamite explode o
Maracanã”. Nascia para o futebol, no dia 25 de novembro de 1971, Roberto
Dinamite.
Depois de
ser campeão carioca em 1977 e artilheiro em 78 – ao lado de Cláudio Adão e
Zico, ambos do Flamengo, com 19 gols – Roberto ainda ajudou o Vasco a chegar a
mais uma decisão, quando foi derrotado na final do brasileiro de 79, para o
Internacional, antes de ser vendido ao Barcelona, da Espanha. Roberto não se
adaptou ao futebol espanhol e sua breve passagem pela Europa foi frustrante em
todos os aspectos. Foram 8 jogos e 3 gols marcados.
Depois de
quase ter sido contratado pelo Flamengo, o Vasco acabou trazendo o seu ídolo de
volta, poucos meses depois da despedida. E esse retorno não poderia ter sido
melhor. No reencontro com o Maracanã, enfrentando o Corinthians pelo Campeonato
Brasileiro de 1980, Dinamite levou a torcida ao delírio, ao marcar os cinco
gols da vitória vascaína. Foi artilheiro do certame estadual em 1981, com 31
gols, e campeão carioca em 1982.
Ainda em 1982,
convocado para disputar sua segunda Copa do Mundo – estivera na Argentina, em
1978 – o atacante acabou não sendo escalado em nenhum jogo por Telê Santana, o
que lhe causou, segundo ele, a maior mágoa da carreira. A sua participação na
Espanha foi substituindo o atacante Careca, cortado antes de iniciar a
competição por lesão. Na Copa de Argentina Roberto marcou 3 gols. Os seus
números na Seleção são os seguintes: 47 jogos e 25 gols, sendo 38 oficiais e 20 gols.
Depois de
enfrentar uma longa recuperação, Roberto foi emprestado à Portuguesa de
Desportos – 14 jogos e 11 gols, e ao Campo Grande – 14 jogos sem marcar nenhum
gol. Predestinado a ser campeão pelo Vasco, voltou a São Januário e, novamente
efetivado no comando do ataque, sagrou-se campeão estadual de 1992, invicto,
último título de uma brilhante carreira. Pelo Vasco foram 1.022 jogos e 617
gols marcados como profissional. Ainda é o maior artilheiro da história do Campeonato Brasileiro, desde 1971, com 190 gols, e também do Campeonato Carioca, com 284 gols, seguido por Zico (239) e Romário (233).
Em março
de 1993, Roberto despediu-se do futebol em amistoso contra o Deportivo La
Coruña, no Maracanã, jogo para o qual convidou o eterno adversário e grande
amigo Zico, que acabou vestindo a camisa do Vasco e participando do jogo. Estava
encerrada a carreira do maior ídolo e artilheiro da história do Vasco da Gama. Assim Roberto definiu a sua trajetória no futebol: "Não era uma Brastemp, do nível de Zico e Reinaldo, mas eu fazia gols." 















