domingo, 12 de agosto de 2018

UMA VIAGEM AOS BONS TEMPOS DO RÁDIO ESPORTIVO...


O rádio não tem fronteiras. O rádio esportivo, então, por si só, sempre foi marcante e participativo. No dia 25 de setembro, data de nascimento de Roquete Pinto, o “Pai do Rádio Brasileiro”, comemora-se o Dia do Rádio. Em 1923, Roquete fundou a primeira emissora do país, a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro. Era uma fase experimental do veículo, sem grandes avanços tecnológicos. O que se viu por aí adiante foi a popularização do rádio, um veículo de comunicação de massa com maior alcance e imediatismo, que só perdeu um pouco de sua popularidade com a chegada da televisão. 

FUTEBOL E RÁDIO: UM CASAMENTO PERFEITO

 Nota: transcrevo nos dois próximos parágrafos um texto de José Carlos Luck.

 “No Brasil, a primeira transmissão de futebol aconteceu no dia 19 de julho de 1931, por Nicolau Tuma. Foi a primeira narração integral de um jogo de futebol. Antes eram feitos boletins que informavam os lances principais. Antes de o jogo começar, Tuma foi aos vestiários do Campo da Floresta para fixar as características físicas dos atletas das seleções de São Paulo e do Paraná, pois à época os uniformes não tinham números às costas. Como o futebol ainda não era muito conhecido, Tuma se preocupou em explicar as regras durante a transmissão. Foi um sucesso no Vale do Anhangabaú pela Confeitaria Mimi, que pôs alto-falantes para reproduzir a transmissão. Tuma narrava tão rápido que ganhou o apelido de 'speaker metralhadora'.

Na primeira transmissão, narrou 10 gols e o jogo foi vencido pelos paulistas por 6 a 4. As transmissões de Nicolau Tuma ganharam tantos ouvintes que, em 1937, ele foi proibido de entrar no estádio para narrar um jogo entre Palestra e DCB porque se temia perder público. Transmitiu o jogo de cima de uma escada de 14 metros, fora do estádio. O rádio desde as primeiras transmissões sempre levou muito mais emoção para o torcedor e continua sendo assim.”

A ERA DO RÁDIO

Em oito de junho de 1938, Brasil e Polônia jogavam em Strasbourg, na França, a 9.416 km do Rio de Janeiro, pela Copa do Mundo. Era a primeira vez que os 1,7 milhões de cariocas podiam acompanhar o destino da Seleção ao pé do rádio. O speaker - como se convencionava chamar os narradores - era o paulista Gagliano Netto, contratado em meados dos anos 30 pela Rádio Club do Rio de Janeiro. A Seleção não levantou o caneco, mas Gagliano Netto conquistou uma vitória pessoal: mesmo estando num outro continente, iniciou a era do rádio no Brasil.

Em um post que publiquei com uma foto da equipe de esportes da Rádio Nacional, de 1978, o jornalista Maurício Menezes fez um comentário, como sempre, muito pertinente, sobre aqueles anos de ouro do rádio esportivo:
“Transmitíamos futebol, vôlei, basquete, futsal, tudo. Pelo trabalho realizado, que colocou a Nacional lá em cima, na audiência, é que fomos convidados para dar sequência ao trabalho na Rádio Globo, o que foi também um sucesso. A equipe esportiva da Nacional tinha quase 30 pessoas. Somente narradores esportivos eram 12. O rádio, na época, era muito forte. Hoje em dia, por exemplo, emissoras consideradas grandes no país têm, em média, apenas 2 narradores".

Quem teve o privilégio de acompanhar essas feras com o rádio grudadinho no ouvido, viveu momentos maravilhosos que, no final dos anos 1990 foi perdendo seu encanto. A emoção da transmissão nos levava pelas ondas do “dial” para dentro do estádio, imaginando lance por lance, detalhe por detalhe. Os locutores nos traziam uma narrativa muito acima da realidade: um lateral próximo à sua área de defesa era um terror, tudo era dramático ao extremo, desligava e ligava o radinho a cada ataque contra meu time, esperava o grito de gol vindo do rádio em alto volume do vizinho que torcia para o adversário. Era um alívio ao ouvir aquele adorado "silêncio”.... hoje, o excesso de jogos transmitidos pelas TVs mostra uma realidade morta. Além dos locutores, tínhamos ótimos trepidantes e comentaristas que, tentavam traduzir em 3 ou 4 minutos do intervalo, o que teria acontecido. Até hoje eles tentam, na verdade. As Rádios Globo (Rio e São Paulo), Nacional, Tupi, Eldorado, Tamoio, Capital (Rio e Minas), Continental (Rio), JB, Tropical FM, Carioca, Bandeirantes, Excelsior, Record (São Paulo e Rio), Gazeta, Jovem Pan, Itatiaia, Inconfidência, Cultura, Difusora, Cidade e Continental (as quatro últimas de Campos dos Goytacazes), e outras que, a memória pode ter falhado, são inesquecíveis para minha geração. 

A história do nosso rádio esportivo deixou marcas que o tempo não consegue apagar para quem vivenciou diariamente aquela época.


Abaixo relaciono nomes com seus bordões – que marcaram época na fase áurea do rádio esportivo carioca, paulista e mineiro – narrando, comentando, nas reportagens ou na retaguarda, e alguns deles ainda continuam na ativa. Procurei dar ênfase aos profissionais com maior identificação com o rádio e que trabalharam no período entre as décadas de 1970 e 1990 - que vivenciei ativamente -, quando curtir o rádio era um "vício" saudável e diário ininterruptamente, em toda a sua programação. Certamente nomes são esquecidos quando se propõe a fazer um levantamento desse tipo. Peço desculpas de antemão por aqueles que não foram citados. 

Jorge Curi ( o grito de gol que ecoava por todos os cantos do velho Maracanã), Waldir Amaral – “Indivíduo competente”, Sérgio Moraes – “Dos pampas aos seringais”, Vitorino Vieira, Orlando Baptista – “Mais laureado locutor esportivo do Brasil”, José Cabral – “Moço da Maricota”, Paulo César Tenius, Celso Garcia (O Garoto do Placar) – “Não adianta chorar, a nega tá lá dentro”, Doalcey Bueno de Camargo – “Mais vibrante locutor esportivo”, Luís Penido (Garotão da Galera) – “Nas ondas do rádio”, José Carlos Araújo – “Cheguei! Vai mais, vai mais, vai mais Garotinho”, Jota Santiago – “Locutor show que emociona - Aumente o volume do seu rádio”, Júlio César Santana, Luiz Carlos Silva – “O que faz a cabeça da galera”,  José Cunha – “Tá lá”, Cesar Rizzo – “Sorrindo e sacudindo o futebol do Brasil”,  Antônio Porto – “Bola para o mato, porque o jogo é de campeonato”,  Edson Mauro – “Bingo, olha o gol, olha o gol”, Maurício Menezes (Danadinho) – “Ah, mas que joguinho gostoso!”, Márcio de Souza, Carlos Marcondes, Oswaldo Moreira, Dalton Ferreira, Benjamim Wrigth, Rujany Martins, Januário de Oliveira – “É disso que a torcida gosta”, Ayrton Rebelo – “Ora, ora, ora, prá fora!”, Agostinho Gomes, Paulo Roberto Braga, Pedro Paradella, Washington Rodrigues (Apolinho), Luís Mendes – "Palavra Fácil”, Rui Porto, João Saldanha – “Meus Amigos”, Affonso Soares, Alberto Rodrigues, Gérson Canhota, Roberto Mércio - "Comentarista Enciclopédia", Roberto Porto, Ademir Menezes, Tárcio Santos, Tércio de LimaFelipe Cardoso, Jaime Luís (esse conhece tudo do futebol português), Luiz Orlando Baptista, Osvaldo Baptista, Evaldo José, Áureo Ameno, Mário Vianna – “Goool Legal”,  Jairo de Souza – “tiriri-tiriri-tiriri”, Mário Silva, Deni Menezes, Kleber Leite, Loureiro Neto, Danilo Bahia, Gilson Ricardo, Eraldo Leite, Elso Venâncio, Pedro Costa, Zildo Dantas – “Nem o Sol cobre melhor o Flamengo”, João Ferreira (Grandão), Rui Guilherme, Fernando Carlos, Fernando Pedrosa, Eldio Macedo, Arnaldo Moreira, Alberto Brandão, Arlindo Moreira, Alexandre Serquiz, Wagner Menezes, Iata Anderson, Ronaldo Castro, Renato Brandaris, Ricardo Carpenter - "Fantasma", Luís Fernando, Sérgio Américo, Wellington Campos, Waldir Luiz, Sebastião Pereira, Sidnei Amaral, Dário de Paula, Rui Fernando, Uiara Araújo, Carlos de Souza, Carlos Borges, Ricardo Mazella, Zoulo Rabello, Napoleão Nascimento, João Guilherme, Marcus Vinicius, Cláudio Perrot, André Luís (Plantão Esportivo), Daniel Pereira, Maurício Torres, Sérgio Maurício, Eduardo Henrique, Cícero Mello, Eugênio Leal, Rodrigo Campos, Victor Emanuel, Walter Salles - "Garimpeiro da notícia", Luiz Ribeiro, Rubens Leão, João Adad, Garcia Junior, Fernando Luís, Affonso Ribeiro, Isaac Junior, Duque, Sansão, Maurílio de Souza, Pierre Carvalho, Paulo Júnior, Manolo Martins, Marco Aurélio, Antônio Luís, Fábio Tubino, Edir Lemos, Luís Brandão, Flavio Dias, Hélio Augusto, Carlos Campelo, Riedel Alves, Geraldo Silva, Ivan Mendes, Marcus Tinoco, André Ribeiro, Sérgio Fernandes, Sidnei Marinho, Geraldo Sena - "Locutor que agita a galera", Marcelo Castilho,   entre outros. 
Jorge Curi e Waldir Amaral

Acompanhei também as emissoras de São Paulo, com diversos nomes marcantes do rádio esportivo brasileiro. Por sinal, o interior paulista sempre foi um celeiro e uma escola na formação de novos jornalistas esportivos, para o rádio e televisão: Fiori Giglioti – “Abrem-se as cortinas e começa o espetáculo”, Oscar Ulisses - "Pro gol!", Joseval Peixoto - "No trabalho, nas escolas, nas praias, nos bares, nos lares flutua nos ares uma alegria que não morre nunca: Brasil campeão mundial futebol!", Haroldo Fernandes - "Quem ganhou, ganhou, quem não ganhou, não ganha mais!",  Osmar Santos – “Ripa da chulipa e pimba da gorduchinha”, José Silvério – “Pai do Gol”, Oswaldo Maciel – “Se toda vez que eu pensasse em você, sumisse um pedacinho de mim... êpa... êpa... cadê eu?”, Pedro Luiz Paoliello, Geraldo Bretas, Randal Juliano, Leônidas da Silva - "O Diamante Negro", Mário Moraes, Roberto Petri, Jota Junior, José Roberto Papacídero, Antônio Edson, Roberto Oliveira, José Carlos Guedes, Reinaldo Costa, Flávio de Araújo, Braga Junior, Marco Antonio Mattos, Carlos Aymard, Altair Baffa, Paulo Roberto Martins, Ávila Machado, José Ribeiro, Mauro Pinheiro - "Senador", Cléber Machado, José Roberto de Múcio, Oswaldo dos Santos, Ennio Rodrigues - "O que vale é bola na rede", Wilson de Freitas, Ney Costa, Sérgio Carvalho, Jorge de Sousa, Sílvio Filho, Edemar Annuseck, Aluani Neto, Constantino Ranieri, Alfredo Orlando, Fausto Silva (Faustão), Loureiro Junior, Roberto Carmona, Henrique Guilherme, Ulisses Costa, Juarez Soares, Ely Coimbra, Milton Camargo, Vitor Moran,  Orlando Duarte, Dalmo Pessoa, Dirceu Maravilha – “Se for pro gol, me chama, me chama, que eu vou...”, Cláudio Carsughi (profundo conhecedor de Fórmula 1), Israel Gimpel, Silvio Luiz, Cledi Oliveira, Flávio Adauto, João Zanforlin, Luís Carlos Santos Quartarollo, Sylvio Ruiz (grande setorista do Santos), Nilson César - "Alô São Paulo, alô Brasil!", Flávio Prado, Octávio Muniz, Paulo Soares, Sérgio Cunha, Roberto Silva - "Olho Vivo", Borghi Junior, Marco Antônio, Jorge Vinicius, Regiani Ritter (uma voz feminina no rádio paulista), Wanderley Nogueira, Mário Garcia, Darcy Reis, José Goes, Tony Lourenço (a voz marcante do plantão esportivo), Chico de Assis, Manoel Ramos (um grande nome do plantão esportivo da Tupi), Ricardo Wagner, Antônio Euryco, Paulo Edson, José Roberto Ramos, Octávio Pimentel, Suhel Neves, José Diniz Neto, Lucas Neto, Barbosa Filho,  Ovídio Nascimento, Valdir Nogueira, Tim Teixeira, Raul Gonzalez, Luiz Augusto Maltoni, Odir Cunha, Paulo Mattiussi, Marcos Barreto, Dirceu Cabral, Pedro Bassan, Sérgio Barbalho, Edson Scatamachia, César Teixeira, Milton Neves, Guto Loureiro, Rogério Achilles, João Carlos Albuquerque, Arlérico Jácome, Elias Awad, José Bifurco, Romeu César, Mauro Beting, Ricardo Capriotti, Ângelo Ananias, Éder Luís, Augusto Quelhas, Castilho de Andrade, Reginaldo Gomes, Odinei Edson, Márcio Bernardes, Zancopé Simões, Nilson Reigada, Alexandre Santos, Sérgio Carvalho, Eduardo Savóia, Osmar Garrafa, Roberto Monteiro, Osvaldo Pascoal, Valmir Jorge, Marcelo Di Lallo, Cândido Garcia, Reali Junior, Antônio Rangel, Pedro Luiz Junior, Jorge de Souza, Eduardo Luiz, "Ligeirinho", Eduardo Barazal, e por aí vai...

Minas Gerais é outro estado muito representativo nesse tema em questão, e as Rádios Inconfidência e Itatiaia chegavam com um som nítido e com nomes de destaques, tais como: Alberto Rodrigues - "gol-gol-gol-gol", Januário Carneiro, Jota Júnior, Osvaldo Faria, José Lino, Vilibaldo Alves - "Adivinhe!", Waldir Rodrigues, Milton Naves, Gérson Mendes, Alair Rodrigues, Roberto Abras, Jairo Anatólio Lima, Aloísio Martins, Dirceu Pereira, Kafunga, Juarez Távora, Maurílio Costa, Willy Gonser - "Mais completo do Brasil", Paulo Rodrigues, Celso Martinelli, Edson Rodrigues, Flávio Anselmo, Gil Costa, Haroldo de Souza (que começou em Minas e depois foi trabalhar no Rio Grande do Sul), Carlos Valadares, Fernando Sasso - "Tá no filó", Osvaldo Reis (o Pequetito) - "Gol, gol, gol, gol...", Tancredo Naves, Afonso Alberto, Arthur Moraes, Teixeira Neto, Paulo Roberto Pinto Coelho, José Calazans, Luiz Carlos Alves, Carlos César Pinguim, Orlando José, Emanuel Carneiro, Geraldo Martins, Lísio Gonzaga "Biju", Mauro Neto, Gil Costa, Luiz Chaves, Lucélio Gomes, e outros mais.


Adilson em Miracema recebendo uma Comenda. 
Gostaria de fazer um adendo e homenagear o meu amigo e conterrâneo Adilson Dutra, jornalista que teve o privilégio de trabalhar no rádio esportivo dentro desse período dos anos 80 e 90. Com o surgimento da Rádio Princesinha do Norte, em 1982, o narrador Adilson Dutra formou sua equipe que foi vanguarda nas transmissões em outras cidades, acompanhando jogos no Maracanã, Niterói, Campos, Itaperuna e outras da região. Trabalhou também, por um breve período, na Rádio Feliz, de Santo Antônio de Pádua.

Miracema ficou pequena e a cidade de Campos, que já o conhecia, adotou definitivamente o jovem que buscava seu espaço em um centro maior.  Teve a oportunidade de trabalhar nas principais emissoras de rádio campista, tais como: Difusora, Cidade, Continental, Cultura, Diário FM, entre outras. Na imprensa escrita, trabalhou na “Folha da Manhã”, como editor de esportes, em “A Cidade”, como redator e colunista, e no “Diário NF”, como colunista.

Um momento muito especial de sua trajetória no jornalismo ocorreu no ano de 1987, quando foi agraciado com o Troféu Bola de Ouro do rádio esportivo no Brasil. Nessa época ele trabalhava na Rádio Cidade. Para se ter uma ideia da importância desse prêmio, o evento tradicional homenageava os destaques do ano no rádio, jornal e televisão em todo o Brasil. Era considerado “O Oscar da Comunicação Esportiva”.

Retratando agora o rádio esportivo de Campos dos Goytacazes, muito representativo no interior do estado do Rio, revelando profissionais para as principais emissoras da capital, tais como: Eraldo Leite, Elso Venâncio e Cláudio Perrot. Arthur Moraes seguiu para fazer sucesso na capital mineira.

Vamos aos outros craques do microfone da "terra do chuvisco", que também já foi a "terra da goiabada": Josélio Rocha, Luís Paulo Ribeiro, Moreira Filho, Luiz Cândido Tinoco, Sérgio da Mata Tinoco, Barbosa Lemos, José Maria Mattar, Helvio Santa Fé, Nicolau Lousada, Diney Monteiro, Edson França, Aloysio Parente, Sérgio Morais, Adilson Dutra, Elimar Santiago, Cacau Borges, Nilson Maria, José Nunes da Fonseca, Paulo Ourives, Pessanha Filho, Dalvan Lima, Walace Oliveira, Eraldo Bento, Ronaldo Correia, Antônio Carlos Paes, Aylton Junior, Sidinei Ribeiro, Luís Augusto Barcelos. Arnaldo Garcia, Fernando Antônio, Luiz Mário, Carlinhos Manhães, Eduardo Ribeiro, Amaro Lírio, Antunes Clayton, Mário Márcio, Paulo Lacerda, João Neto, Evaldo Queiroz, Carlos Augusto Cruz (Gugu), Edel Freitas, José de Souza, José Augusto, Renato Borges, Francisco Cespon, Herval Santos, Almeida Sales, Elmir Ferreira de Oliveira e etc... 



 


3 comentários:

  1. Realmente viajei com essa crônica maravilhosa. Você deve gostar muito de rádio para guardar o nome dessa turma toda. Aqui do norte sempre fui um ouvinte assíduo das rádios do Rio. Torço pelo Vasco, assim como quase toda minha família, herança paterna. É uma pena o momento atual do rádio, de uma maneira geral. Tenho 60 anos e sou um fiel leitor de seu blog. Abraços Geovanio Duarte

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  2. Me chamo Igor Gabriel, sou narrador esportivo de Cuiabá -MT, confesso, nasci na época errada pra trabalhar no rádio, se ao menos nascesse na década de 60, pegaria o final dos anos 80... Mas bom saber que o rádio 📻 foi soberano e que amantes desse veículo temos poucos!

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  3. Muito bom, gostei do texto riquíssimo!!!

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