quarta-feira, 14 de setembro de 2016

RIVELLINO NO CORINTHIANS


Depois de ser reprovado em uma peneira do Palmeiras, Roberto Rivellino foi fazer história, por ironia do destino, no maior rival. Em 1963, passou na peneira dos juvenis do Corinthians. Dois anos mais tarde estreava no time principal. No Corinthians, Rivellino foi deus e diabo, herói e vilão. Com um futebol de dribles curtos, chutes poderosos e muita habilidade, tornou-se a principal esperança corintiana de acabar com o jejum de títulos que vinha desde 1954.  

Logo conquistou seu primeiro título pelo clube, o Torneiro do Cinquentenário da Federação Pernambucana, em Recife. Em 1966, ganhou o Rio-São Paulo – dividido com Santos, Botafogo e Vasco. Em 1968, ajudou o time a quebrar um tabu de 11 anos sem vitórias sobre o Santos de Pelé, com o histórico triunfo de 2 a 0, gols de Flávio de Paulo Borges. Foi jogando no Corinthians que Rivellino chegou à Seleção Brasileira, e como craque do clube que levantou o título mundial em 1970, no México.

Ganhou o apelido de “Reizinho do Parque”, mas, apesar de toda genialidade, não conseguiu tirar o Timão da fila.  A perda da decisão do título paulista de 1974 para o Palmeiras, quando o alvinegro desperdiçou a chance de pôr fim a um jejum de 20 anos sem campeonatos regionais, foi a gota d’água. A torcida pegou no pé de seu melhor jogador e Rivellino nunca mais jogou pelo Corinthians. Rivellino decidiu mudar de ares. Em janeiro de 1975, abriu mão dos 15% a que teria direito por seu passe, e transferiu-se para o Fluminense.  


Rivellino disputou pelo Corinthians 474 jogos e marcou 144 gols. Mesmo não ganhando títulos importantes, é um dos maiores ídolos da gloriosa história do time corintiano.  

2 comentários:

  1. Acredito ser o maior ídolo do Corinthians...!

    ResponderExcluir
  2. Segundo o próprio Rivelino, a torcida não o hostilizou, haja vista que ele retornou à pé para casa depois do jogo, chateado que estava.Mas, uma "campanha" do Sr. J.Ávila (que depois se revelou, mesmo)quando aventurou-se e Repórter de campo para comentarista, digamos sem conhecimento e talento, passou a queimar o Riva. Veja a entrevista que Roberto Rivelino concedeu no programa Cartão Verde, recentemente, na Tv Cultura.

    ResponderExcluir