terça-feira, 14 de novembro de 2017

ASSUNTO CAMEDS E PRESTADORES DE SERVIÇOS


Os funcionários, seus dependentes e os aposentados não foram os únicos prejudicados em todo esse imbróglio que vem se arrastando há tempos. Não podemos deixar de mencionar os valores que deixaram de circular no âmbito municipal com os prestadores de serviços médicos e odontológicos.

Se já não bastasse a crise financeira que atinge o país, o nosso município sofreu esse golpe a mais. Não precisa ser economista para calcular que mais dinheiro circulando é fonte de geração de empregos – diretos e indiretos –, e investimento.  

Citando apenas o exemplo do Hospital de Miracema, quando entrevistei para o blog o antigo provedor, em junho de 2016, fiz a seguinte pergunta:

A suspensão do plano da CAMEDS não prejudicou somente aos segurados, tenho certeza que o Hospital também foi atingido com a paralisação. O que tem a dizer?  

- O plano CAMEDS representava uma receita para o Hospital em torno de R$ 45.000,00 (quarenta e cinco mil reais) mensais.  Esse valor equivale a quase 50 % do nosso déficit mensal atual (junho de 2016). 

Fazendo uma conta rápida dos últimos 20 meses, baseada na informação acima, o Hospital deixou de arrecadar perto de um milhão de reais, em valores aproximados. Levando-se em conta a atual conjuntura da instituição, sabemos que o problema financeiro não seria resolvido, mas aliviaria um pouco a situação que se encontra crítica.  

Os servidores municipais continuam ansiosos aguardando uma definição e, principalmente, uma resposta com a apresentação detalhada da real situação financeira da instituição. Os fundos de pensão são dinheiro dos trabalhadores. Sendo assim, não podem ser tratados como uma “caixa-preta”.

Assim descreveu o ex-ministro do STF Carlos Ayres Brito: “A transparência é um dos pilares da Democracia”.



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