GÉRSON Pereira da Silva iniciou
sua carreira no Santos e foi um dos destaques e artilheiro da Copa São Paulo de
Juniores de 1984. Nascido em Santos, em 23 de setembro de 1965, após uma breve
passagem pelo time profissional, jogou também por Guarani, Paulista de Jundiaí,
Atlético (campeão mineiro em 1989 e 1991) e Internacional (campeão gaúcho e da
Copa do Brasil em 1992). Foi o artilheiro máximo da Copa do Brasil de 1989,
1991 e 1992. Pela Seleção foi campeão Mundial Sub-20, em 1985.
O ex-centroavante morreu
em 17 de maio de 1994, em Guarujá, no litoral paulista, aos 28 anos, depois de
ficar internado por 52 dias ininterruptos. De acordo com a informação do
hospital, à época, ele sofria de neurotoxoplasmose. Essa doença é uma paralisia
provocada por um protozoário. Gérson deixou a viúva, grávida – com o parto
marcado para o dia 17 de maio – e mais duas filhas.
O fato é que em abril de 1992,
dois anos antes de sua morte, quando atuava no Internacional de Porto Alegre, um
diretor do clube afirmou que Gérson era portador do vírus da AIDS, o que sempre
foi negado pelo jogador e demais familiares.
Posteriormente médicos
declararam que o centroavante provavelmente nunca teria recebido o devido
tratamento na época por falta de avanços na área, e que estava aparentemente
com o estado psicológico abalado, possivelmente por problemas pessoais ou pelo
seu estado de saúde. Por estes fatores, a doença poderia ter avançado mais
rapidamente.
Em uma reportagem do ESPN.com.br, de setembro de 2014, para Andréa, a viúva que teve de se virar e até trabalhar como faxineira, Gérson não morreu no dia 17 de maio de 1994, quando fechou os olhos pela última vez. Morreu bem antes, ainda com vida: “A vida acabou para ele não foi quando ele morreu, mas quando ele foi abandonado pelo clube e amigos, ali acabou o Gerson da Silva, centroavante".
Nota: a terceira filha de Gérson nasceu três dias após
sua morte.
Me lembro ótimo centroavante foi uma pena morreu muito novo.
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