continuação...
Dois meses após a memorável festa, houve a comemoração
da Proclamação da República, com alvorada e desfiles pelas ruas da cidade com o
TG 217 e a Banda XV de Novembro à frente.
Naquele distante ano de 1953, João Ivonette encerrou o
ano letivo do TG 217 em grande estilo, convidando para patrono dos formandos o
general Alberto de Matos e Silva, juntamente com o professor Euclides Armando
da Silva, presidente de honra do TG, e o major Sérgio Delgado que, no Cine
Sete, encerrou as festividades em noite de gala. Foram convidados a subir ao
palco: Lauro Lemos Montra e a menina Ivane Soeiro Pinto declamando “A Pátria”
de Olavo Bilac; Bruno de Martino, Dr. Otávio Tostes, Antônio Antunes de
Siqueira e o primeiro presidente do TG, Dr. Euclides Armando da Silveira, que,
em 1910, foi escolhido como o seu primeiro dirigente do país; e, como orador do
TG o então simples atirados Maurício José Corrêa.
Euclides Armando falou que, depois de 43 anos,
Ivonette foi busca-lo em Niterói para receber essa homenagem. Emocionado,
agradeceu a lembrança de seu nome pelo instrutor do TG. A seguir, discursou o
então deputado Melchíades Cardoso, saudando o seu ex-instrutor, general Matos,
pelos reais serviços que o Tiro de Guerra presta à nação, como uma escola de
civismo, fundado pelo professor Armando Amaral.
Por fim, falou o paraninfo da turma, general Matos e
Silva, que relembrou os seus tempos em Miracema, de 1917 a 1918. “Ausente há 35
anos da cidade, morando em Juiz de Fora (MG), tenho a oportunidade feliz de
rever Miracema e os meus velhos amigos que aqui deixei”, afirmou. Em eloquente
exortação patriótica, conclamou seus paraninfados ao exato cumprimento do dever
em todas as atividades humanas, mirando-se sempre no espelho da Bandeira
Nacional para todos os empreendimentos. Solicitou, finalmente, ao prefeito
Plínio Bastos de Barros, a construção da sede do Tiro de Guerra 217.

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