sexta-feira, 14 de outubro de 2016

DALTON MOREIRA NETO: UM FILHO DE MIRACEMENSE NO MUNDO DA BOLA

Fred e Dalton 
Nota do Blog: seu pai e avô nasceram em Miracema. Seu avô, senhor Dalton, também foi desportista e um dos donos do Tupan Esporte Clube. Da fusão do Tupan com o Esportivo, nasceu a Associação Atlética Miracema, em 12 de janeiro de 1970. 

Nascido em Rio das Ostras (RJ), em 5 de fevereiro de 1990, Dalton iniciou no Fluminense, aos 13 anos, sua carreira no futebol. Nas categorias de base do Tricolor colecionou diversos títulos, sendo campeão mundial em duas oportunidades, em 2005 e 2007.  Em 2008 foi destaque e eleito o melhor zagueiro da Copa São Paulo de Juniores. Em 2009 foi vice-campeão do Campeonato Mundial Sub-20, com a Seleção Brasileira, e um dos melhores da competição.


Com toda essa trajetória vitoriosa nas categorias de base, ainda em 2009 teve a sua chance no time profissional, e foi um dos destaques do Fluminense na arrancada histórica do time no brasileirão, que o livrou de mais um rebaixamento. O que era uma promessa já virava realidade aos 19 anos. Pelo Tricolor disputou 28 jogos, todos como titular. 



Acervo particular 
Foi tema de uma reportagem do jornal O Dia, de 14 de novembro de 2009, com o título “Na trilha dos ídolos”. As comparações com zagueiros tricolores do passado (Edinho) e do presente (Thiago Silva) eram inevitáveis, e Dalton queria fazer história no Fluminense. De acordo com a matéria, seu grande ídolo na posição é Thiago Silva. Curtindo um excelente momento desde que assumiu a vaga do ex-capitão Luiz Alberto, Dalton relembra com carinho os tempos de Xerém.  Honrado com as comparações, o jovem mostra personalidade ao dizer que não pretende repetir a história dos ídolos. O zagueiro quer caminhar com as próprias pernas.

Um fato ocorrido em abril de 2010 foi a senha para uma mudança de rumo e a sua carreira caminhou para uma trajetória descendente. Ele acionou judicialmente o Fluminense por um suposto atraso no depósito do FGTS.  Em julho do mesmo ano, obteve ganho de causa e com o passe em seu poder abandonou o clube e assinou um novo contrato com o Internacional.  


A partir daí, sem a oportunidade maior de mostrar o seu futebol – quando jogou não conseguiu mostrar a mesma segurança e eficiência dos tempos do Fluminense –, e ainda teve seguidas lesões, acabou sendo muito pouco aproveitado no time colorado. 








Foi emprestado ao Atlético-PR, em 2011, ao Criciúma, em 2012, e retornou ao Inter para a temporada de 2013. Ficou mais um ano e, em 2014, foi novamente emprestado, dessa vez para o time peruano do Club Universitário de Deportes.

Para piorar a situação, em um dos primeiros jogos pelo time peruano, pela fase de grupos da Taça Libertadores da América, foi pego no exame antidoping e suspenso.
   

Após cumprir a suspensão o seu contrato com o Internacional acabou. Transferiu-se em 2015 para o Red Bull Brasil. Na temporada de 2016 foi para os Estados Unidos defender o Fort Lauderdale Strikers, time onde atuou o lateral Léo Moura. Em 2017, retornou ao Brasil e jogou no Luverdense-MT. Em 2018, acertou com o Bangu e veio para o futebol carioca. Com sérias lesões, atuou apenas em duas partidas. 

Encerrou sua carreira e formado em Educação Física, continua trabalhando no meio esportivo. 

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