Vicente
Arenari Filho nasceu em Natividade, na região Noroeste do estado do Rio.
Faleceu em sua cidade natal, em 14 de julho 2013, aos 78 anos, após um ataque
cardíaco. Um mês antes de sua morte havia sofrido um AVC, que desde então o
deixou internado e em estado grave.
Esse
ex-lateral esquerdo de forte poder de marcação iniciou sua carreira nas
categorias de base do Flamengo. Após uma breve passagem no time profissional do
rubro-negro, ele se transferiu para o Bahia, jogando por seis anos no futebol
da Boa Terra. Conquistou os títulos estaduais de 1956 e de 1958 a 1962. Foi
campeão da Taça Brasil de 1959, derrotando o Santos na final. Foi campeão
também do Torneio Norte-Nordeste de 1959 e 1961. A sua passagem pelo Bahia foi
mais do que vitoriosa e fez dele um ídolo do torcedor Tricolor.
Vicente Arenari é o primeiro em pé, a partir da direita. |
Posteriormente,
em 1963, transferiu-se para o Palmeiras e uma séria lesão no joelho, que para a
época, quase que decretava o final da carreira de um atleta. Ficou até 1965 e
fez parte do grupo Campeão Paulista de 1963. Mesmo com o grave problema no
joelho, atuou mais dois anos pelo Nacional da capital paulista, encerrando sua
carreira em 1967, aos 32 anos.
No
mesmo Nacional iniciou sua carreira de técnico e trabalhou por muitos times até
o final dos anos 90, entre os quais: Palmeiras, Botafogo (SP), Ferroviária, Santo
André, Mogi Mirim, Saad, Caxias, Esportivo (RS), Juventude, Joinville,
Figueirense, Chapecoense, Uberlândia, Americano, Goytacaz e Itaperuna. Vicente
Arenari sempre gostou de trabalhar com as categorias de base e revelou muitos
jogadores.
Após
se afastar do futebol continuou residindo em São Paulo, e depois retornou à cidade natal, um lugar mais tranquilo, sem o agito da grande metrópole,
para curtir seu merecido descanso e aposentadoria. Quem teve o prazer de
conviver e gozar de sua amizade, as lembranças são as melhores possíveis de um
cidadão íntegro, de um coração amável e de ótima prosa.
Seus
irmãos, Capistrano, Clóvis e Raul Arenari, também são do meio esportivo, fixaram residência
em Campos dos Goytacazes e trabalharam por muitos anos no futebol local. O
Clóvis, por exemplo, foi presidente do Clube Esportivo Rio Branco, um dos
quatro mais tradicionais da cidade.
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