sábado, 1 de setembro de 2018

OTTO GLÓRIA: UM TÉCNICO DE RESPEITO INTERNACIONAL


Otaviano Martins Glória nasceu no Rio de Janeiro em 9 de janeiro de 1917. Veio a falecer também na cidade carioca em 4 de setembro de 1986, aos 69 anos, não resistindo a uma infecção renal aguda. 

Otto Glória começou sua carreira de esportista como jogador e técnico de basquete, sendo levado para o futebol pelo amigo Flávio Costa. Oto foi um dos primeiros treinadores a adaptar alguns fundamentos de outros esportes nas suas táticas, como sentido de coletividade. A atitude revolucionou o futebol brasileiro.

Apesar de dirigir com sucesso clubes brasileiros, destacou-se e tornou-se referência no futebol europeu. Porto, Benfica, Sporting, Belenenses, todos de Portugal, e Olympique de Marseille, da França, foram alguns dos clubes que Otto Glória comandou. O ápice de sua carreira aconteceu na direção da seleção portuguesa na Copa do Mundo de 1966, na Inglaterra. Conquistou o terceiro lugar.

Seleção de Portugal na Copa do Mundo de 1966

Esse permanece como o melhor resultado de Portugal na história das Copas até hoje. No mesmo Mundial, Portugal derrotou o Brasil por 3 x 1, e sepultou nossas esperanças de classificação. Oto foi o primeiro técnico brasileiro a dirigir uma seleção estrangeira em Copas. Também foi o último técnico a ser campeão paulista com a Portuguesa de Desportos, em 1973.



Seu lugar está reservado entre os grandes estrategistas, estudiosos e frasistas do futebol brasileiro e mundial. Duas frases que ouvimos até hoje e foram criadas pelo saudoso Otto Glória:

- Quando o time ganha, o técnico é bestial. Quando o time perde, o técnico é uma besta
- Não posso fazer uma omelete sem ovos

Clubes como treinador:  

1948 – Botafogo
1951, 63, 79, 83 – Vasco da Gama
1954-59, 1968-70 – Benfica
1959-61 – Belenenses
1961, 1965-66 – Sporting
1962 – Olympique de Marseille
1964-65 – Porto
1966-68 – Atlético de Madrid
1971-72 – Grêmio
1973-75 – Portuguesa
1977 – Santos
1978-79 – Monterrey

Um comentário:

  1. Treinador que mandou quebrar o Pelé em 66 contra Portugal

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