Segundo a Anvisa, lote
do extrato de tomate tem pelo de roedor.
A Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a comercialização e distribuição de um
lote do extrato de tomate da marca Heinz, que possui pelo de roedor acima do
limite tolerado. A medida afeta o lote L06, com validade em 1º de abril de 2017,
do produto fabricado pela Heinz Brasil. O limite de tolerância da agência
reguladora é que produtos a base de tomate, como molhos, purê, polpa e extrato
tenham, no máximo, um fragmento de pelo de roedor a cada 100 gramas.
A resolução foi
publicada no Diário oficial da União da última segunda-feira e leva em conta um
laudo emitido pela Fundação Ezequiel Dias (LACEN-MG), que detectou a matéria
estranha.
A Anvisa também
determinou que a empresa promova o recolhimento do estoque existente no
mercado.
Entenda os limites:
A Anvisa tem uma
resolução que determina até que ponto a presença de matérias estranhas em
certos produtos é permitida. Segundo a agência, é considerado um item estranho
qualquer material que não faça parte da composição do alimento e que possa
estar associado a condições inadequadas de produção, manipulação, armazenamento
ou distribuição.
De acordo com a Anvisa,
o padrão está entre os mais rígidos do mundo. Os limites variam de acordo com o
alimento. A canela, por exemplo, é extraída da casca de uma árvore, pode
eventualmente carregar fragmentos de insetos. Por isso, a Anvisa considera
aceitável que 50g canela tenham até 100 fragmentos de insetos. A mesma
quantidade da especiaria pode ter até um fragmento de pelo de roedor para ser
aprovada pela Anvisa.
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