Encontrei com um amigo e ele estava
P... da vida, soltando veneno para tudo quanto é lado. Assistindo ao jogo de
Portugal contra o País de Gales, numa mesa de bar entre amigos, não aguentou ouvir
mais uma vez as mesmas abobrinhas de um dos companheiros:
- Os jogadores do passado não jogariam
nesse futebol de hoje. Pelé, Garrincha, Zico, Rivelino, Cruijff Rummenigge e muitos outros
mais. E continuou fazendo elogios aos craques de hoje.
O meu amigo levantou-se da cadeira,
olhou fixamente pra ele e mandou:
- Só o Messi jogaria assim, driblando,
correndo com a bola, fazendo lindos gols, sendo um craque assistente. O Pelé,
não? Rivelino, não? Zico, não? Amigo, o
que o Messi faz hoje esses caras faziam da mesma forma, igualzinho... e fui. Senti um silêncio funerário.
Disse ele que saiu e mais adiante
resolveu olhar para trás e a mesa já estava quase vazia:
- Somente o tal “palavrinha”, que
engoliu a seco o meu desabafo, estava lá para tomar o resto da cerveja.
Esse tema é muito controverso e as
opiniões geralmente são distintas. Acompanho futebol desde o final dos anos 70
e muitos craques – brasileiros e estrangeiros – desfilaram pelos gramados
tratando a “senhora bola” como madame.
Tenho uma opinião formada sobre o
referido assunto que, aquele que chamamos de “craque”, no melhor sentido da
palavra, joga em qualquer época e contra qualquer adversário. De uma coisa tenho absoluta certeza: não se produz mais “craques” como antigamente!
O futebol brasileiro caminha a passos
largos para uma falência quase que total de craques. Essa é a nossa realidade
atual. O vexame da última Copa era o momento ideal para se repensar e fazer
mudanças, em todos os aspectos – dentro e fora de campo – pois corremos até o
risco de ficarmos fora da próxima Copa do Mundo, o que seria uma tragédia.
O que mudou? Nada! Não aprendemos a lição de casa.
Acho até que esse amigo seu sou eu, é incrível a quantidade que pessoas que falam isso, e todos aparentemente conhecedores de futebol, porém bem mais jovens que eu. Isso não tem nada a ver com saudosismo e sim desconhecimento da capacidade técnico dos jogares do passado que existiam em abundancia, em quase todos times brasileiros haviam dois ou três extra classe, mas agora sumiram, desapareceram, mas se procurarmos nas peladas de rua ou nos clubes das esquinas em finais de semana e principalmente nas várzeas vamos reencontrá-los......em abundancia.
ResponderExcluirQyeria ver estes tatuados e engomados vestirem aquele camisa que pesava meio quilo, e chuteira de preço e fazer o que àqueles, licença pra me incluir, fizram em gramados onde grana era rara e rala.
ResponderExcluirChuteira de prego e sem preço rsss
ResponderExcluirMuito bem lembrado Adilson, os gramados eram horrorosos, algumas vezes assisti jogos no do Maracanã debaixo de chuva ou não, e ficava impressionado com os passes que tinham que ser quase a meia altura e os caras tinham que saber matar e dominar a bola antes da chegada dos adversários e aí neste ponto os geniais tocavam de primeira e sempre com precisão, sob chuva a condução da bola era impossível, mas eles davam jeito, não imaginávamos que um dia se jogaria com material esportivo leve e de qualidade superior e da diferença dos gramados. E a grana era pouca na época.
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