Os testes para
diagnosticar a infecção pelo vírus da zika passarão a ter cobertura obrigatória
pelos planos de saúde, segundo uma resolução da Agência Nacional de Saúde
Suplementar (ANS). A decisão passa a valer a partir da próxima quarta-feira
(6).
De
acordo com a resolução, três tipos de testes de zika passam a fazer parte do
Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde no Âmbito da Saúde Suplementar: o teste
de zika por PCR, IgM e IgG.
O
teste PCR, ou de biologia molecular, consiste em multiplicar a quantidade de
RNA do vírus na amostra coletada, ou seja, amplificar o material genético do
vírus para que seja possível identificá-lo quimicamente. O teste molecular,
apesar de ser preciso, é capaz de detectar a presença do vírus em um período
muito curto de tempo: só até cinco dias depois do aparecimento dos sintomas.
Já
os testes IGM e IGG, ou testes sorológicos, são capazes de detectar anticorpos
produzidos em resposta à infecção pelo vírus da zika. O IgM (imunoglobulina M)
detecta anticorpos produzidos na fase aguda da doença e o IgG (imunoglobulina
G) detecta se houve infecção anterior pelo vírus.
Texto G1
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