domingo, 25 de outubro de 2020

O SER HUMANO É MAIS “DESUMANO” DO QUE “HUMANO”


O ser humano raciocina e tem muita inteligência, mas muitas vezes usa tudo isso para as piores causas. É lamentável todos os dias ter de assistir e suportar certas atitudes que em nada dignificam a nossa espécie. O único verbo conjugado é o da primeira pessoa, os demais, não existem.
Esses seres “desumanos” que promovem guerras, chacinas e outros tipos de carnificina humana, como foi o Holocausto, são a prova concreta que a preocupação com a vida alheia é apenas um detalhe mais do que insignificante. 
O que o homem carrega em seu coração muitas vezes é puro ódio e maldade. Será que a humanidade está perto do fim? Este mundo se tornou um lugar de pobreza moral, com uma falta de caráter explícita e um total desrespeito ao próximo. As exceções existem, é claro, como em tudo na vida, mas são cada vez mais escassas.  Ainda tenho esperança de uma reviravolta, mas sofro ao ver que ela caminha a passos lentos e com muita resistência desse lado maldoso do “ser” que se diz “humano”.    
Por vezes custa muito aceitarmos a realidade da vida. Lutamos para que tudo seja perfeito e acabamos percebendo que poucas coisas são como esperamos. A verdadeira sabedoria está em lidar com tudo que o dia a dia nos reserva e tirarmos proveito daquilo que realmente vale a pena.
No entanto, será que é possível conciliar essa “sabedoria” com tantos problemas que acontecem ao nosso redor? De uma coisa tenho certeza: a convivência humana poderia ser menos cruel e mais racional.
Em seu livro “O Cérebro criou o Homem”, de 2009, publicado aqui no Brasil pela Cia das Letras, o neurocientista e escritor português, Antônio Damásio, disse: “Para ter o que chamamos de consciência básica é preciso ter sentimentos".   

Finalizando: o ser humano tem a “carne fraca”! 

Nenhum comentário:

Postar um comentário