Nota do blog: a internet é uma ferramenta gigantesca e imprescindível nos dias atuais. Se bem usada, somos capazes de obter vantagens e tirar proveito de diversos fatores positivos para o nosso dia a dia. As redes sociais também têm proporcionado o reencontro de diversas pessoas e a possibilidade de se fazer novas amizades. Foi por intermédio dela que tive o prazer e a satisfação de manter contatos com familiares de conterrâneos ilustres que tanto nos orgulha. Além da Sheila, filha do Aymoré, tem a dona Heloísa, nora do Airton, que reside em Belo Horizonte. Na foto que ilustra a matéria, Aymoré junto aos netos em 1990.
Recebi uma mensagem da filha do Aymoré e transcrevo abaixo:
Olá!!! Quero agradecer MUITO por manter viva a memória de meu pai e tios,
neste país tão sem memória!
Saí
do Brasil, com meu pai, aos dois anos. Fomos para Portugal e Grécia. Aos oito,
voltamos e passamos uns meses em Araraquara, onde meu pai treinou a
Ferroviária. Depois viemos para Salvador e ficamos. Meu pai já tinha idade
avançada e se apaixonou pela Bahia. Moro aqui desde então! Nasci em Tremembé,
SP... Nem conheço!
Guardo
todas as coisas do meu pai: medalhas, certificados e homenagens. Confeccionei um
álbum e dei de presente a ele, quando fez 80 anos.
Tia
Juca mora em Niterói, tem 97 anos e uma lucidez incrível. Você perguntou do
Wilson para meu filho Roberto... Ele mora há muitos anos na França. É meio
afastado da família.
Infelizmente
não conheço Miracema. Mas, não vai faltar oportunidade! Lembro claramente das
histórias que meu pai contava... Meu avô Alfredo proibindo eles de jogarem bola
em um campinho que tinha aí. Eles pagavam uma funcionária da farmácia do meu
avô para avisar quando ele estava chegando, para que todos corressem! Meu avô
corria atrás deles armado, dizendo que mataria quem jogasse bola, pois não
queria filho "vagabundo". Meu pai foi para o Rio de Janeiro após uma
briga com meu avô.
Tenho
um primo materno, que foi criado conosco como irmão. Ele é jornalista e está
escrevendo sobre meu pai. Ele foi a Miracema, levantou várias histórias e
depoimentos. Tem depoimento até de Telê Santana, pouco antes de sua morte... Enfim,
é muita história.
Tadeu, parabéns amigo. Você está reescrevendo a história. Sheila Moreira,que felicidade você nos proporcionou, somos fãs dosIrmaos Moreira e sempre nos dá prazer saber um pouco deles.
ResponderExcluirNós temos memória.
Além da emoção de seu agradecimento ao Tadeu, concordo com você Sheila, não temos memória, só a que nos interessa, precisamos sempre de uma puxada de orelha, felizmente o Tadeu existe.
ResponderExcluirA MINHA FILHA FLÁVIA É QUE FEZ NA CASA DELA UM 'MEMORIAL AYRTON MOREIRA' TEM TODA UMA HISTÓRIA E FOTOS. TODOS CONTRATOS QUE O AYRTON ASSINOU, QUE FORAM POUCOS POR TER MORRIDO TÃO CEDO. MAS TUDO É UMA RELÍQUIA PARA NÓS.
ResponderExcluirAmigo, boa tarde sou de Taubaté-Sp onde o Aymoré morou e treinou o meu querido Esporte Clube Taubaté, o burro da central, estou fazendo um trabalho sobre a excursão do Taubaté ao nordeste em 1959 onde Aymoré era o treinador, e paralelo a isso resolvi escrever sobre ele, por a caso você tem o contato da Sheila, gostaria de fazer algumas perguntas a ela, e Tremembé onde ela nasceu fica ao lado de Taubaté haha, por favor entre em contato através do meu Email jsr_ect@hotmail.com
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