Cabeças
já começaram a rolar no brasileirão: Diego Aguirre (Atlético-MG), Gilson Kleina (Coritiba) e Givanildo (América-MG). Muricy, do Flamengo, foi afastado por problemas de saúde.
Os
técnicos brasileiros vivem dentro de uma panela de pressão, mas sem a válvula –
mal comparando. O trabalho fica em 2º plano e o resultado imediato é o que
conta. Verdade seja dita, os treinadores são contratados com o prazo de
validade vencido.
Reconheço
que alguns técnicos estão ultrapassados e a dinâmica do futebol atual requer
profissionais atualizados em todos os setores da comissão técnica. Inclusive, o
mesmo “profissionalismo” deveria ser aplicado aos integrantes do departamento
de futebol.
Na
Europa, é de praxe auxiliar específico para treinar cada setor do time. Aqui no
futebol brasileiro isso não é comum e alguns “professores” não aceitam dividir
seus “ensinamentos”.
Já
está provado que a continuidade do trabalho é o passo inicial para colher
frutos mais adiante. Em alguns casos os “frutos” não vêm, mas o índice é bem
menor.
Entendo
que a nossa cultura é diferente, a exigência e pressão dos torcedores obrigam
os dirigentes a dar uma resposta imediata, e o que geralmente ocorre é a
demissão do técnico – que sempre é a “bola da vez”.
Bem abordado esse assunto. Penso que deveria acontecer o seguinte: toda vez que o treinador cair o presidente do clube cairia também. Pois a maior incompetência é do Presidente, orientado ou não por seus assessores ele faz a contratação e a demissão, e quase sempre com enormes prejuízo para a instituição, ou então, arcaria com todas as despesas pela rescisão contratual.
ResponderExcluirA incompetência realmente vem de cima, como foi muito bem lembrado por você. Além da incompetência, impera também o amadorismo.
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