domingo, 19 de fevereiro de 2017

BLOG ALMANAQUE (1975/1977) - FLUMINENSE: A MÁQUINA TRICOLOR

A seleção de craques que o Fluminense reuniu durante os anos de 1975 e 1976 foi produto da pretensão de seu presidente Francisco Horta em montar uma verdadeira máquina de títulos.  No dia seguinte à sua posse, Horta contratou Rivelino. Em seguida vieram Toninho Baiano, Marco Antônio, Pintinho, Manfrini, Gil e Paulo César Caju, entre outros. O “presidente eterno” estremeceu o futebol carioca efetuando trocas de jogadores com os três principais rivais domésticos. O time garantiu o Campeonato Carioca.
No ano seguinte, mais peças para reforçar o time: o goleiro Renato, o tricampeão Carlos Alberto Torres, Edinho, Doval e Dirceu.  Mais um Campeonato Carioca e mais resultados inesquecíveis: 3 a 0 no Vasco e 5 a 1 no Botafogo. O Fluminense ainda teve fôlego, no ano seguinte, para conquistar o Troféu Tereza Herrera (Espanha) e o Torneio de Nice (França). No brasileirão de 1976 por muito pouco não chegou ao título. Foi eliminado pelo Corinthians, em pleno Maracanã, no fatídico jogo da invasão da torcida paulista.
No entanto, a Máquina se mostrava muito cara para ser sustentada. A saída de Rivelino marcou o fim de um dos melhores esquadrões que vestiu a camisa tricolor. Ficaram na história Renato, Carlos Alberto Torres, Miguel, Rodrigues Neto, Pintinho, Gil, Doval, Rivelino, Paulo César Caju e Dirceu, entre outros.  
Bem antes da gastança promovida por Francisco Horta, o clube já havia investido pesado. Foi em meados da década de 30, quando contratou os paulistas Batatais, Hércules, Tim e Romeu Pellicciari. Os resultados foram imediatos: o tricampeonato entre 1936 e 1938 e o bi de 1940 e 1941. Confira o time base: Batatais; Moisés e Machado; Santamaria, Brandt e Orozimbo; Orlandinho, Russo, Romeu Pellicciari, Tim e Hércules. Esse trio final foi fantástico na linha de frente do Tricolor. Não posso deixar de fazer uma menção mais do que honrosa ao time tricampeão carioca de 1983 a 1985, e do título brasileiro de 1984.




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