A verdade nua e crua é
que o nosso país não tinha a mínima condição de sediar os Jogos Pan-Americanos
de 2007, imagine uma Copa do Mundo e, muito menos, uma edição dos Jogos
Olímpicos. Sobre esses gastos
exorbitantes, não temos noção de até quando pagaremos a conta, e nunca saberemos o valor real.
Sobre a Copa do Mundo, sediar um evento desse porte, assim como as Olimpíadas, foi mais uma das loucuras e com apoio irrestrito da classe política, principalmente do governo Lula, que certamente “trabalhou” muito bem nos bastidores pensando nas altas comissões em cima de tantas obras faraônicas em um país de 3º mundo. Os nossos problemas internos são antigos e graves – vêm de longa data –, e não podemos esquecer e deixar de lado as questões em que se encontram a saúde, a educação e a segurança pública. A falta de recursos para essas três áreas específicas, é um crime contra a humanidade.
Em um país onde os políticos enchiam o peito e só falavam em "crescimento da economia", e outros afirmavam que a crise econômica que atingiu a Europa e os Estados Unidos aqui não chegaria, ela chegou! Tivemos o dissabor de enfrentá-la junto com o rombo da Petrobrás e uma crise política e institucional que envergonha o país de norte a sul, somados com muitos outros desvios de dinheiro público que chegam a valores inimagináveis.
O estado do Rio, que recebeu os maiores valores de investimentos, passa a maior crise de sua história. O ex-governador Sérgio Cabral, atualmente "hóspede de luxo” de uma cadeia pública, foi outro que nadou em um mar de “joias” com a farra de distribuição de propinas ao longo do seu governo.
Como é difícil e triste conviver com algumas situações de abandono e que são primordiais para o ser humano. Não temos dinheiro público para acabar com os mais de 40% da população que não tem acesso ao saneamento básico, mas o dinheiro apareceu para gastar na construção de estádios e "reformas" de outros para atender todas as exigências da dona FIFA. Sem contar a imposição de isenção de impostos para a entidade durante a realização da Copa. Os fatos apurados contra a FIFA após a realização do mundial todos nós já sabemos.
O legado que ficou do Pan realizado no Rio de Janeiro é um exemplo de como o dinheiro público foi mal aplicado. Instalações abandonadas em que a maioria – pode-se dizer que mais de 90% - não foi utilizada para os Jogos Olímpicos. Alguém foi responsabilizado por tal absurdo? Ninguém. O presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman, chegou a ser preso em 2017, mas dias depois foi libertado com a proibição de deixar o país. Como consequência desse imbróglio, ele também foi afastado da presidência do COB. Quase todos aqueles que participaram da organização do Pan fizeram parte da comissão organizadora das Olimpíadas. Resumindo: uma verdadeira MÁFIA!
Sobre a Copa do Mundo, sediar um evento desse porte, assim como as Olimpíadas, foi mais uma das loucuras e com apoio irrestrito da classe política, principalmente do governo Lula, que certamente “trabalhou” muito bem nos bastidores pensando nas altas comissões em cima de tantas obras faraônicas em um país de 3º mundo. Os nossos problemas internos são antigos e graves – vêm de longa data –, e não podemos esquecer e deixar de lado as questões em que se encontram a saúde, a educação e a segurança pública. A falta de recursos para essas três áreas específicas, é um crime contra a humanidade.
Em um país onde os políticos enchiam o peito e só falavam em "crescimento da economia", e outros afirmavam que a crise econômica que atingiu a Europa e os Estados Unidos aqui não chegaria, ela chegou! Tivemos o dissabor de enfrentá-la junto com o rombo da Petrobrás e uma crise política e institucional que envergonha o país de norte a sul, somados com muitos outros desvios de dinheiro público que chegam a valores inimagináveis.
O estado do Rio, que recebeu os maiores valores de investimentos, passa a maior crise de sua história. O ex-governador Sérgio Cabral, atualmente "hóspede de luxo” de uma cadeia pública, foi outro que nadou em um mar de “joias” com a farra de distribuição de propinas ao longo do seu governo.
Como é difícil e triste conviver com algumas situações de abandono e que são primordiais para o ser humano. Não temos dinheiro público para acabar com os mais de 40% da população que não tem acesso ao saneamento básico, mas o dinheiro apareceu para gastar na construção de estádios e "reformas" de outros para atender todas as exigências da dona FIFA. Sem contar a imposição de isenção de impostos para a entidade durante a realização da Copa. Os fatos apurados contra a FIFA após a realização do mundial todos nós já sabemos.
O legado que ficou do Pan realizado no Rio de Janeiro é um exemplo de como o dinheiro público foi mal aplicado. Instalações abandonadas em que a maioria – pode-se dizer que mais de 90% - não foi utilizada para os Jogos Olímpicos. Alguém foi responsabilizado por tal absurdo? Ninguém. O presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman, chegou a ser preso em 2017, mas dias depois foi libertado com a proibição de deixar o país. Como consequência desse imbróglio, ele também foi afastado da presidência do COB. Quase todos aqueles que participaram da organização do Pan fizeram parte da comissão organizadora das Olimpíadas. Resumindo: uma verdadeira MÁFIA!
Reformaram o Maracanã para o Pan e praticamente construiu um novo estádio pra Copa do Mundo. Para completar o serviço, mais algumas reformas e adaptações foram feitas para as Olimpíadas. E o Comitê Olímpico, responsável pelo Maracanã durante os jogos, devolveu o mesmo em estado lastimável de conservação.
O Engenhão, então, nem se fala. Parece que foi um estádio construído para a Copa de 50, tamanha a quantidade de reformas contundentes em sua estrutura. A Cidade Olímpica, que foi projetada pensando em um “legado” pós-jogos, já é uma certeza quanto ao seu futuro: abandonada.
Sobre o “legado” da mobilidade urbana, diversas obras inacabadas e outras que ainda nem começaram. É verdade amigos, em alguns estados que sediaram jogos pra Copa de 2014, as promessas ainda não saíram do papel. Será que as verbas, antecipadamente, saíram dos cofres públicos? Enquanto isso... O cidadão continua na sua luta diária de sobrevivência.
Coitado do “pacato cidadão brasileiro” que paga seus impostos em tudo que se compra e não tem nenhum retorno em seu beneficio! Para andar de carro em estrada decente – tem que pagar o pedágio; para ter acesso a um atendimento médico – tem que ter plano de saúde; se quiser uma boa educação para o seu filho – tem que pagar colégio particular.
Em Brasília, somente na capital federal, pois nas cidades satélites as condições de vida são desumanas e precárias, parece que estamos em um país de primeiro mundo. A realidade da Capital Federal é suíça.
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