No dia 31 de maio de
2009 a Fifa escolheu as doze sedes para a Copa do Mundo de 2014. A manchete do
jornal dizia o seguinte: "2014 É AGORA".
Cinco anos exatos seria
suficiente para arrumar a casa? Claro que sim! Dois anos antes, em 2007, já
havia sido escolhido o Brasil como sede.
Tive o cuidado de
guardar a referida edição do jornal Extra na certeza de que os problemas de corrupção que
presenciamos já eram previsíveis. Isso prova a nossa incompetência e descaso com o dinheiro
público, e nos dá a certeza que não tínhamos condições de realizar o torneio,
por mais que o brasileiro ame o futebol, pois antes de tudo, deveríamos pensar
na real situação da maioria da população que necessita de serviços primordiais
no seu dia a dia, serviços esses para sua subsistência, principalmente na área
de saúde, segurança e transporte público.
Todos os envolvidos nesse imbróglio vislumbraram somente as
vultosas propinas das obras. E o legado? Isso mais parece um palavrão quando
sai da “boca” de um político.
A realidade na mente
dos políticos é que vivemos em um país "sem" problemas: nos hospitais
públicos sobram vagas; os corredores dos mesmos vazios; medicamentos que
nunca faltam; sobrando dinheiro para educação; índice de criminalidade zero;
transporte público eficiente, população protegida de toda e qualquer violência;
juros baixos; economia controlada; dívida pública zerada; e por aí vai...
Sobre a corrupção
escrachada no meio político: É TUDO MENTIRA!
Quanta utopia, não é
amigos?
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