Calou o assovio. Acabaram-se as brincadeiras com Zico. Pintinho perdeu seu grande amigo. Acabou tudo. Aos 22 anos, o coração de Geraldo parou. Foi-se o moleque. Foi-se o craque do Flamengo, íntimo da bola, sua única alegria de viver. Era um menino tímido, apaixonado pela bola.
Em 26 de agosto de 1976 o futebol brasileiro
perdia, precocemente, aos 22 anos, uma de suas maiores revelações, o meia
Geraldo Cleofas Dias Alves. O departamento médico do Flamengo indicou
que Geraldo precisava operar as amígdalas por conta de uma inflamação crônica
na garganta, considerada comum naquele tempo. No dia 26 de agosto, vinte
minutos após a cirurgia, Geraldo começou a se sentir mal e seu coração parou. A
equipe médica tentou reanimá-lo, mas Geraldo morreu vítima de um choque anafilático causado pela anestesia.
Geraldo tinha um futuro brilhante pela frente.
Lembro-me desse dia como se fosse hoje, tinha nove anos e já acompanhava futebol. Estava ouvindo o rádio na hora do almoço, se não
estou enganado no programa do Haroldo de Andrade, era um
costume do meu pai, e fiquei chocado com a notícia, que acabou me
marcando muito, pois já se falava nas qualidades técnicas do Geraldo.
Geraldo Cleofas Dias
Alves, mineiro de Barão de Cocais, onde nasceu em 16 de abril de 1954. Armador com extraordinário controle de bola, dribles curtos e incisivos, futebol solto e
alegre. Campeão Carioca pelo Flamengo em 1974, era uma das maiores esperanças
do futebol brasileiro quando morreu.
Convocado por Oswaldo
Brandão estreou na Seleção Brasileira na Copa América de 1975. Jogou sete
partidas com a camisa do Brasil, sendo cinco oficiais. Pelo Flamengo disputou 169 jogos e marcou 13
gols como profissional. A cidade de Campos presenciou o seu último jogo com a
camisa rubro-negra, em 4 de agosto, quando o Flamengo foi derrotado pelo Americano
por 3 a 0.
Geraldo foi enterrado em Barão de Cocais, onde nascera há apenas 22 anos.
Jogava muito, craque, nome certo para a Copa de 78, tinha a elegância do Falcão, a agilidade e habilidade do Adílio, preciso posicionamento ofensivo, tinha horror de marcar e pânico quando se tratava de dividir uma bola, muitas vezes foi chamado de pipoqueiro, certo vez contra o Botafogo numa jogada que teria que dividir com o Mendonça correram pra não chegar e quando chegaram dividiram de peito. Um genial jogador.
ResponderExcluir...precisava falar do placar contra o Americano, estragou a matéria, na hora de tirar o 10 ficou com 5.....passou.
ResponderExcluirA matéria ficaria incompleta. Nota 7,5. rsss
Excluirrsss
ResponderExcluirJogava muito, e seria um dos maiores craques da história do Flamengo ao lado de Zico.
ResponderExcluirAo lado de leonidas, domingos, peracio, dida, romario.
ExcluirConsegui ver algumas partidas do Geraldo: cracaço de bola
ResponderExcluirBOA TARDE!!!....ELE NÃO PODE TER NASCIDO, EM 16/04/76!!!!.
ResponderExcluir"SUA MORTE, CONSTERNOU O ESPORTE NACIONAL...."
É de 1954. Repeti o ano de morte. Obrigado pela correção.
ExcluirClaque, deixou saudade.
ResponderExcluirExcelente jogador,jogava de terno tamanha a elegância,uma flexibilidade incrível na armação e conclusão das jogadas,com certeza iria para copa do mundo!
ResponderExcluirEu tive o prazer de ve-lo jogar, conduzia a bola com muita facilidade.
ResponderExcluirSou Vasco e tenho 62 anos. Acompanhei de perto quando ele surgiu. Ao lado de Carlos Alberto Pintinho, foram dois dos maiores craques da história do futebol brasileiro. Jogava fácil, com muita habilidade e irreverência.
ResponderExcluirGeraldo, um fenômeno do futebol. Assisti muitos jogos do Flamengo e esse craque era fora de série . Muita habilidade e inteligência !!!
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